Sorte de hoje: Divida sua felicidade com os outros hoje mesmo
nhamrram!
segunda-feira, 31 de dezembro de 2007
Postado por Kaline Rossi às 15:10 1 comentários
Dói o estômago só em pensar na dor que vai ser quando o tempo decidir que o tempo acabou.
Postado por Kaline Rossi às 14:56 0 comentários
Não quero saber.
Eu não quero saber das suas histórias nem dos seus lamentos
Não quero saber da sua vida,seus sentimentos muito menos das suas palavras
Cantadas, faladas
Sorridas, mentidas
Escondidas e olhadas
Telefonadas, telepensadas.
Eu não quero saber.
Não quero saber se seu céu não amanhece lindo como o meu
Se a sua janela faz barulho quando você tenta conter a luz no seu quarto
Se a tua voz não alcança os agudos que te fazem ser ouvido!
Não quero saber da música que te faz chorar e nem o dvd que te lembra bons momentos
Eu não quero saber de nada por que não me interessa e nem faz diferença na minha vida.Nunca fez!
Por que na vida a gente constrói coisas em cima do que ficou pra trás,meu bem.
Postado por Kaline Rossi às 14:44 1 comentários
sábado, 29 de dezembro de 2007
PASSAGEM DO ANO
PASSAGEM DO ANO
O último dia do ano
não é o último dia do tempo.
Outros dias virão
e novas coxas e ventres te comunicarão o
[ calor da vida.
Beijarás bocas, rasgarás papéis,
farás viagens e tantas celebrações
de aniversário, formatura, promoção, glória,
[ doce morte com sinfonia e coral,
que o tempo ficará repleto e não ouvirás o
[ clamor,
os irreparáveis uivos
do lobo, na solidão.
O último dia do tempo
não é o último dia de tudo.
Fica sempre uma franja de vida
onde se sentam dois homens.
Um homem e seu contrário,
uma mulher e seu pé,
um corpo e sua memória,
um olho e seu brilho,
uma voz e seu eco,
e quem sabe até se Deus...
Recebe com simplicidade este presente do
[ acaso.
Mereceste viver mais um ano.
Desejarias viver sempre e esgotar a borra dos
[ séculos.
Teu pai morreu, teu avô também.
Em ti mesmo muita coisa já expirou, outras
[ espreitam a morte,
mas estás vivo. Ainda uma vez estás vivo,
e de copo na mão
esperas amanhecer.
O recurso de se embriagar.
O recurso da dança e do grito,
o recurso da bola colorida,
o recurso de Kant e da poesia,
todos eles... e nenhum resolve.
Surge a manhã de um novo ano.
As coisas estão limpas, ordenadas.
O corpo gasto renova-se em espuma.
Todos os sentidos alerta funcionam.
A boca está comendo vida.
A boca está entupida de vida.
A vida escorre da boca,
lambuza as mãos, a calçada.
A vida é gorda, oleosa, mortal, sub-reptícia.
Postado por Kaline Rossi às 19:28 3 comentários
segunda-feira, 24 de dezembro de 2007
Gallo
Aquelas horinhas que antecediam o amanhecer eram as mais cruéis.Ter que ouvir o galo cantar antecipado,nervoso,desafinado e com pressa de me tirar do lugar onde eu queria ficar parada ali, olhando a sombra cinza pro resto da minha vida,era frustrante.
O palavrão-delícia na boca rosa tem gosto ácido mas é doce,tem um quê de agressividade mas é terno,tem a violência das palavras que entram pelo ouvido e vão direto no estômago mas ao mesmo tempo faz carinho nos ouvidos que as ouvem.A violência de não querer dormir sozinho com os galos.E junto às luzes do poste da rua fria ,as luzes de natal me fazem querer paralizar aquele momento e matar o enforcado o esgalamido galo ao lado.
Maldito galo quer me tirar do lugar onde eu queria criar raízes, daquelas que vão fundo,axiais,pivotantes ou até mesmo as adventícias que dão base sólida para uma árvore grande porte.Árvore esta que eu construo,diferentemente das que estamos acostumados a ver por ai,d'onde de uma sementinha que germina com todo o amor e carinho do solo e forma primeiramente uma plântula,uma muda e depois quem sabe um arbusto ou uma árvore.A minha árvore não é assim, eu construo todos os dias um pedaço dela,com o mesmo amor.E pra cada dia meu, desses que o galo incomoda,uma camada considerável de células xilemáticas,floemáticas e parenquimáticas vai sendo incrementada à minha árvore.Já passaram das raízes, pois a árvore já consegue ficar em pé, se sustentar sozinha e estão no caule até chegarem as folhas, flores e frutos.E antes mesmo de chegarem as folhas e as flores,eu sei que o fruto estará maduro,por que como eu sou uma garota esperta,todo os dias ao construir a minha árvore eu já estou trabalhando o fruto para que quando chegar a hora ele esteja pronto para que eu tenha o prazer de colhê-lo.O mesmo prazer que eu tenho em cultivá-lo.
Postado por Kaline Rossi às 11:49 4 comentários
domingo, 23 de dezembro de 2007
Sem nenhuma dor no peito.
O que parecia tão distante, hoje é tão normal que chega a dar raiva(raiva boa).Sentir-se parte de si e da imagem que os olhos refletem faz você entender um tanto das coisas do mundo e das suas próprias coisas.Por que quando você deixa de lado as limitações bobas,não que sejam increditáveis mas no momento, não há necessidade de se apegar às coisas pré-estabelecidas(não sei por quem) que não servem de nada, além de impedir que vivamos as coisas boas da vida.Não da vida dos outros,das nossas vidas,da minha e da sua sem 'nenhuma dor no peito'.
Por que o bom mesmo é sentir-se bem.
Postado por Kaline Rossi às 17:43 2 comentários
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
Novo
Fim de ano (denovo),cabelo novo,ano novo,meses novos.
Janeiros, fevereiros ,novembros e dezembros
Sol,Calor,Chuva e frio
Novos Ares,novas vibes
Novos ombros e braços
Novos olhos e novos abraços
Inovo o novo
Denovo o velho
O novo que vem não me surpreende
Tenho mais um ano inteiro pra decidir
O que vai ser novo, o que vai ser denovo e o que eu vou jogar fora.
Mas tudo isso, denovo?
Postado por Kaline Rossi às 18:43 2 comentários
Good, good e-mail
"Hello,
Just to let you know…
Your ....has now left w.a.s.t.e. in the UK.
It is now too late to make address changes or order cancellations.
You can expect delivery of your ... in the following estimated times.
UK 1-8 days
Europe 3 -14 days
Rest of World 5-18 days
December is a busy time of year for postal services globally, so please be patient."
Êbaaaahh
5 -18 days!
(!)
Postado por Kaline Rossi às 06:35 0 comentários
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
De tudo que eu sei, é que o que eu sei é tão pouco.
Não entendo de artes, pintores, telas,tintas e nem artistas plásticos.
Não entendo de arquitetos, tentências, cores, formas, curvas, perspectivas e muito menos de cálculos vetoriais.Não entendo de medicina, de órgãos, substâncias, reações químicas e nem físicas do corpo humano.*
*Não entendo, mas sei que acontecem muitas vezes eu até posso ver as reações químicas acontecendo.
(!)
Não entendo de pautas, de matérias, de estórias, métricas de frases, conjunções,poesias, poemas, textos, adjetivos, coerencia, reportagens nem fotografia.Não entendo de mapas, de relevo, de populações e relações humanas.
Não entendo de árvores, de flores, solos, microorganismos, tecidos vegetais e componentes celulares.Não entendo de música, não sei nome muito menos sobrenome de rock stars, não sei de suas vidas, seus feitos, não sei da cronologia dessa coisa toda,não sei de revoluções, de pessoas que fizeram história, de drogas, sexo e rock'n'roll.Não entendo de marcas, mecanismos de manipulação de massa, logística, marketing e nem de computação.Não entendo de agressividade -apenas no trânsito- não entendo de discussões filosóficas, de agressão verbal e nem de rasgação de seda.
Não entendo de rancor,de mágoa e nem amigos imaginários.
Eu não entendo de tantas coisas mas nem me sinto tão mau assim.Tenho certeza que eu posso,ter,ser,fazer o que eu quizer.
(ui, O BOTICÁRIO! hehe)
O ano de 2008 será curto pros planos que eu tenho pra mim.Ah será!
Vontade.Disponibilidade.Paciência.Costas largas.Saco fundo.
Faro apurado.Senso crítico.Percepção Aguçada.Serenidade.Calma.Humildade.
Postado por Kaline Rossi às 07:20 6 comentários
domingo, 16 de dezembro de 2007
Tempos em tempos
De tempos em tempos de olhos abertos,o mundo me dá olheiras;
De tempos em tempos pensando,o mundo me dá dores de cabeça;
De tempos em tempos imaginando,o mundo me dá angústias;
De tempos em tempos clamando,o tempo me dá caminhos;
De tempos em tempos me achando,o mundo me dá as costas;
De tempos em tempos tentando,o mundo me dá respostas.
Postado por Kaline Rossi às 17:14 1 comentários
Amor Perfeito
És minha base, meu exemplo, minha amiga, concelheira
És meu dicionário, meu manual de normas e conduta
És a solidez das minhas angústias
És responsável pela minha ânsia pelo mundo
És responsável pelo que eu sou de bom hoje
(o que eu sou de ruim, assumo a responsabilidade total)
És a paz que eu preciso
És a palavra que acalma
És a força que eu acho quando penso que não tenho mais
És a calma e a compreensão do meu mundo
És o meu travesseiro e meu sonho bom.
És a flor do jardim da nossa casa
És minha mãe.
Amo muito e com todas as forças que as vezes eu acho que não tenho.
Postado por Kaline Rossi às 09:26 1 comentários
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
Blocos de Gelo
Talvez meus pés sejam feitos de blocos de gelo.
Ás vezes eles derretem e eu derreto junto
Me deixo levar no fluxo fluído
Rua, carro, tijolo,mesa, gente
É tudo tão concorrido!
Noutras eles me colocam no chão
Cravam no solo bases sólidas
E me colocam no meu lugar
O lugar da minha cabeça aonde não é permitido sonhar
Me lembram o que eu tenho que fazer:
Manter o controle.
Sempre.
Postado por Kaline Rossi às 08:14 0 comentários
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
Fluída.
Isso, vem
e lava tudo que for de ruim
arrasta a sombra purpurinada
borra o lápis e o rímel preto
tira do cabelo o cheiro do cigarro
limpa cada poro
sujo de sujeira do mundo
limpa a lama
limpa a alma
limpa o caráter
(se tiver)
Isso, vem
me leva
me arrasta
junto com tudo isso
pra um lugar que nem você sabe onde é
pega na minha mão e me acompanha
até que no fim
possamos nos tornar UM só
no meio da sujeira e das coisas ruins
como um oásis
junto,bom e só.
Isso, vem
limpa as feridas
fz sair a sujeira dentro de dentro de mim
limpa as cascas
tira as marcas
limpa o tempo
com o tempo.
Arrasta com avidez
Sem pudor e nem rancor
Por que não se sabe quando tu virás denovo
Faz o teu serviço
Faz o bem sem olhar pra trás
Faz cem, mil quantas vezes for
Faz sem esquecer de olhar nos olhos
Sem medo de ver o que só eles te mostram
Amor? Rancor? Dor? Pudor?
Isso, vem.
Postado por Kaline Rossi às 12:20 4 comentários
Programa de Domingo
Acho que os indícios de minha velhice espiritual estão aflorando gradativamente.
Como que eu sei? Ontem eu fiz um programa típico de velho:
Fui ver uma feira de móveis .Não vou dizer que não foi legal por que eu estarei mentindo, tem umas coisinhas bem interessantes principalmente com relação ao aproveitamento de resíduos de madeira(isso me interessa)
Depois, fomos( eu minha mãe e uma amiga dela) comer pizza e ver a iluminação de natal do palácio e da gameleira. Também não vou dizer que não foi legal,por que foi oras.
E o pior é que eu gostei,isso é preocupante!
Postado por Kaline Rossi às 03:13 2 comentários
domingo, 9 de dezembro de 2007
Portas
A gente fecha as portas
para não ouvir as verdades
(que não querem ser ouvidas)
Mas elas
ficam batendo
pedindo
perturbando pra entrar
e
acabar com meu estômago
acabar com a minha paz.
As vezes eu penso em trancar
e jogar a chave fora
Engolí-la pra que nem eu possa desistir da idéia
voltar e destrancar
ser vencida pelo cansaço
noutras
penso em deixar aberta mesmo
e desistir de resistí-las.
Elas sempre me vencem
de
uma
forma
ou
outra.
Postado por Kaline Rossi às 11:23 0 comentários
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
PASSAGEM DO ANO
PASSAGEM DO ANO
O último dia do ano
não é o último dia do tempo.
Outros dias virão
e novas coxas e ventres te comunicarão o
[ calor da vida.
Beijarás bocas, rasgarás papéis,
farás viagens e tantas celebrações
de aniversário, formatura, promoção, glória,
[ doce morte com sinfonia e coral,
que o tempo ficará repleto e não ouvirás o
[ clamor,
os irreparáveis uivos
do lobo, na solidão.
O último dia do tempo
não é o último dia de tudo.
Fica sempre uma franja de vida
onde se sentam dois homens.
Um homem e seu contrário,
uma mulher e seu pé,
um corpo e sua memória,
um olho e seu brilho,
uma voz e seu eco,
e quem sabe até se Deus...
Recebe com simplicidade este presente do
[ acaso.
Mereceste viver mais um ano.
Desejarias viver sempre e esgotar a borra dos
[ séculos.
Teu pai morreu, teu avô também.
Em ti mesmo muita coisa já expirou, outras
[ espreitam a morte,
mas estás vivo. Ainda uma vez estás vivo,
e de copo na mão
esperas amanhecer.
O recurso de se embriagar.
O recurso da dança e do grito,
o recurso da bola colorida,
o recurso de Kant e da poesia,
todos eles... e nenhum resolve.
Surge a manhã de um novo ano.
As coisas estão limpas, ordenadas.
O corpo gasto renova-se em espuma.
Todos os sentidos alerta funcionam.
A boca está comendo vida.
A boca está entupida de vida.
A vida escorre da boca,
lambuza as mãos, a calçada.
A vida é gorda, oleosa, mortal, sub-reptícia.
Postado por Kaline Rossi às 15:45 0 comentários
Há tantos diálogos
Diálogo com o ser amado
o semelhante
o diferente
o indiferente
o oposto
o adversário
o surdo-mudo
o possesso
o irracional
o vegetal
o mineral
o inominado
Diálogo consigo mesmo
com a noite
os astros
os mortos
as idéias
o sonho
o passado
o mais que futuro
Escolhe teu diálogo
e
tua melhor palavra
ou
teu melhor silêncio
Mesmo no silêncio e com o silêncio
dialogamos.
Carlos Drummond de Andrade
*Pra Ana.
Postado por Kaline Rossi às 15:11 2 comentários
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
Elas denovo 2°
E se o mundo fosse feito de nuvens.
(fossem elas branquinhas como carneirinhos ou cinzas como a calçada suja)
Eu adoraria me esconder por trás delas e observar
as pessoas
os carros
os cachorros
as árvores
os carrinhos de pipoca
os homens vestidos de papai noel
as prostitutas
os ambulantes
os deficientes
os estudantes
as faladeiras
o tempo
E que eu pudesse seqüestrar alguém pra ficar comigo, olhando, olhando eu o faria. Ter com quem compartilhar as loucuras e bobagens da vida(minha) é tão bom.
Deve ser.
Postado por Kaline Rossi às 13:29 3 comentários
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
Bobagens da minha cabeça.
Eu estava comendo camarão e me veio a seguinte pergunta à cabeça:
Porque será que os frutos do mar são chamados de frutos do mar?
Segundo a Wikipédia:
"Em termos botânicos, o fruto é uma estrutura presente em todas as Angiospermas onde as sementes são protegidas enquanto amadurecem. De forma prática, os frutos são quaisquer estruturas das Angiospermas que contém sementes."
Então por que eu não posso chamar uma banana ,por exemplo, de fruto da terra?(eu até posso,posso chamá-la do que eu quizer ,mas por que ela não tem esse sobrenome que indica a origem?)
*Maçã-do-latossolo férrico
*Banana-da-terra-de-índio.
Não soa bem, eu sei.
Por outro lado:
"Na culinária os frutos do mar ou mariscos são produtos comestíveis extraídos do mar, tais como crustáceos, moluscos e outros pequenos animais marinhos, com a exceção dos peixes."
Tudo isso é culpa do português! Na língua inglesa fruto-do-mar se chama Seafood.Tá vendo?Diz tudo!
O português é tão complicado!
E sabe? aquele camarão tinha cara de frutinha e só tinha merda na cabeça...
rê rê rê
Postado por Kaline Rossi às 07:56 5 comentários
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
Elas denovo.
Nasceram flores, nasceram fungos, maribondos e futuros moribundos.
O sol nasceu todos os dias no mesmo leste tangenciando a janela se infiltrando pela persiana.
E derrepente a luz do sol ficou branca mudando de astro pra satélite. As vezes metade, as vezes inteira iluminava os olhos côncavos brilhantes.
Ali deitada no chão frio, observava as nuvens (ah, as nuvens!) mudar de forma, dançando com o vento.
Graciosamente brancas às vezes eram corações, carneiros e dragões. Noutras pássaros, notas musicais, espadas e derrepente aviões!
Queria poder escrever com luz o que se via, pois a memória nova em folha já é gasta.
Postado por Kaline Rossi às 17:29 2 comentários
Sentindo
Sentir crescer com violência o sorriso que vem de dentro.
Sentir o palpitar da pupila dilatada (pa pu) brilhando em uma competição covarde com o sol.
Sentir as pernas mexerem descompassadamente em um ritmo insolente,daqueles difíceis de dançar.
Sentir os braços do tamanho do mundo, braços moles de fraqueza e fofos que nem algodão branco que acaricia a alma com o coração na mão.
Sentir crescer dentro de si a violência do ar em movimento que faz fechar os olhos e ver as ondas passarem.
As ondas invisíveis e audíveis que passam, abrem e fecham as janelas paralelas amarelas, são as mesmas ondas que fazem os pêlos do braço mole arrepiar de uma maneira diferente daquelas que fazem arrepiar de medo.
Ouvindo:
'Sentindo a solidez do que é volátil em silêncio' hehhe
Postado por Kaline Rossi às 16:48 1 comentários
sábado, 1 de dezembro de 2007
Amavisse - Hilda Hilst
Como se te perdesse, assim te quero.
Como se não te visse (favas douradas
Sob um amarelo) assim te apreendo brusco
Inamovível, e te respiro inteiro
Um arco-íris de ar em águas profundas.
Como se tudo o mais me permitisses,
A mim me fotografo nuns portões de ferro
Ocres, altos, e eu mesma diluída e mínima
No dissoluto de toda despedida.
Como se te perdesse nos trens, nas estações
Ou contornando um círculo de águas
Removente ave, assim te somo a mim:
De redes e de anseios inundada.
Além das palavas bonitas, a verdade.
Postado por Kaline Rossi às 11:32 1 comentários
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
Queria ter
queria ver
queria sentir.
queria/quiz
tive/quero mais
não tenho mais
quero mais
e
vou ter!
Postado por Kaline Rossi às 11:23 1 comentários
Coletivo (ônibus)
Eu estava hoje à caminho da faculdade,dentro do ônibus que vai direto para faculdade(o único que entra e faz o percurso de acesso a maioria dos blocos) e havia um tempo que eu tinha percebido uma peculiaridade do povo acreano, não sei se é só aqui mas me irrita ao extremo (e o fato de ter ido durmir tarde, estar prestes a fazer uma prova a qual eu não tinha estudado nada, em pé ouvindo conversas alheias,agravou o grau de irritabilidade).
O ônibus UFAC está sempre lotado, principalmente nos horários de 6:30am/11:00am/13:30pm/17:00o que são os horários que os alunos estão indo e voltando de suas aulas.
Existem pessoas que não estudam na Ufac , não vão estudar e muito menos vão pra lá e insistem em pegar o ônibus UFAC.
A maioria das vezes eu tenho que ir em pé, parecendo uma conserva em lata, comprimida ao máximo, equilibrando os pés destemidos, entre sovacos cheirosos, misturado com mil perfumes e cheiro de roupa suada por que te um ***pi**** sentado nas cadeiras e que desce ,por exemplo ,no parada do colégio fulano de tal.
Por aquela rua(que eu não sei o nome, sou péssima em nomes de ruas) passam umas 3 linhas de ônibus,que fazem o mesmo percurso.Os ônibus são praticamente iguais
mas tem aqueles que sempre preferem pegar o UFAC Que está sempre lotado de estudantes, cansados ,extressados, tristes com fome e com sono.Estudantes, pessoas diferentes o povão acreano, supostamente inteligentes, cultas e tudo mais.
Será isso que é atrai esse povo no ônibus? A chance, possibiidade de encontrar alguém interessante? Um gatinho que estuda medicina, uma gatinha que estuda enfermagem,agronomia,engenharia florestal(rê!) e quem sabe um professor solteiro perdido na cidade ou um instrutor de educação física que daria um ótimo genro?
Só pode.
Vou fazer uma campanha - altamente egoísta e nazista(?)- para o uso exclusivo do ônibus UFAC às pessoas que vão pra lá. SOMENTE, ORAS BOLAS!
* Sou chata mesmo.
Postado por Kaline Rossi às 07:20 3 comentários
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
Sorte do orkut.
E por mais que digamos que não, sempre temos a esperança de ser uma 'sorte' verdadeira. Algumas delas podem demorar pra eu saber se é verdade ou não como:
"Você terá uma velhice confortável" ou "Você e sua mulher terão uma vida feliz"
Ou seja, só quando(se)eu ficar velha e virar lésbica vou saber se as 'sortes' têm validade.
Mas a de hoje diz:
Sorte de hoje: Boas notícias chegarão por e-mail
E lá vou eu testar a sorte. Vou olhar meu e-mail.
rê!
Postado por Kaline Rossi às 07:46 5 comentários
terça-feira, 27 de novembro de 2007
When i'm 64
Reclamar da vida é um esporte.
Ganho medalhas de prata por que sempre perco pra um abilgo cujo nome lembra um anfíbio nojento.Anfíbio que apavora meu sistema nervoso mas o meu abilgo, não, ele me acalma e me faz sentir melhor ao ouvir suas reclamações de vida. É meio doentil, mas eu tenho uma teoria e nem preciso comprova-la para acreditar que as coisas ruins, pensamentos, projeções e expectativas ruins são contagiosas. Eu sei, eu sinto.
Fico pensando quando formos velhos(se formos) fracassados, separados, doentes e sozinhos (se formos) qual será nosso assunto?
Será que até lá teremos reclamado de todas as coisas possíveis do mundo?(nossos mundos)
Será que teremos vontade de reclamar?
Ele me convence, tem mais do que reclamar, sempre.
Postado por Kaline Rossi às 18:39 4 comentários
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
A que gosta do gosto do gasto
Eu gosto da imagem
Gosto do reflexo
Gosto da semelhança
Gosto do convexo e do dislexo
Gosto da discreprância
Gosto da vulnerabilidade e da ignorância
(inocente)
Gosta da desobediência e vulgaridade
Vulgaridade das palavras sem metade
Vulgaridade dos olhos libertinos
Do sentimento que foi fingido
E agora? Agora é de veludo tingido
Ou talvez linho maltrapilho
Eu gosto da verdade
E na verdade, eu não gosto de esconder o que é explícito
Tácito ou que rima com alguma coisa consoante
Gosto do falatório constante!
Gosto do gosto de minhas rimas pobres
Minhas frases sem conteúdo
Gosto dos olhos que não dizem nada
E que com a boca, dizem tudo!
Eu gosto disso
Gosto de tudo
Do gosto do mundo.
Postado por Kaline Rossi às 17:25 4 comentários
Quero
férias
eternas....
infinitos pontos
mas
sem
um
ponto
final
(.)
é pra ler pausadamente.
Postado por Kaline Rossi às 05:20 2 comentários
domingo, 25 de novembro de 2007
2:45 am.
Foram horas mas pareciam minutos.Um quarto pras três daquela antes do sol.E um quarto pra não sei aonde.No escuro, as pupilas dilatadas eram falhas e mesmo de olhos abertos- ou nem tão abertos assim- não viam quase nada.
Nada além da aura sua refletindo a luz do poste que invadia sem ser convidado pela janela meio aberta. Nada além das palavras proferidas sem a timidez costumeira e que chegaram fazendo bagunça por onde passavam. E as palavras faziam voltas, faziam curvas. turvas.Aos trancos e barrancos elas pareciam deslizar em silêncio.O silêncio que as vezes se fazia presente. Sorridente ainda.
Sóbrio ou ébrio, nem sei dizer.
Nada além de escudo eu constatei ao ir descobrindo o que aquelas palavras poderiam significar. Seriam apenas elas palavras?A dúvida estava no ar, estava no álcool e na caneca verde com água.
Foram horas que pareceram segundos que tanta coisa passou por sua cabeça que não conseguiu executar nenhuma.E foi melhor não tê-las executado.Por que coisa alguma é melhor que nada.E nada melhor que respeitar a si mesmo.
Postado por Kaline Rossi às 18:00 1 comentários
sábado, 24 de novembro de 2007
Você passará em uma prova de fogo que o tornará mais feliz
Esse orkut nos surpreende cada dia mais!
Postado por Kaline Rossi às 09:22 1 comentários
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
Lua
Olhei a lua lindíssima que ilumina as janelas e varandas, calçadas e mesas de madeira que apoiam copos de cerveja.
Que ilumina outros céus. Céus com mares e moças bonitas passeando pela calçada que inspira muita gente. Os céus com areia abaixo dos pés.
A lua que ilumina os rostos daqueles que batem um papo (casual?) com cigarro na mão e chamas nos olhos.
A lua que ilumina os enamorados que a admiram no banquinho da praça com árvores pequenas e grama verde bem desenhada é a mesma lua que alguns meses atrás distorcia os limite da noite/madrugada/manhã.Distorcia meu fotoperíodo.
A mesma lua que mesmo claro, lá em cima num céu não mais azul escuro e agora acompanhada de carneirinhos brancos saltitantes pela imensidão do claro-azul, me faz lembrar do amanhecer mais perfeito que eu já tive: com lágrimas verdadeiras de olhos pequenos e cheiro de cevada na pele.
Ai lua.Ai lua!
Postado por Kaline Rossi às 21:09 3 comentários
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
Quero ser uma Louva-a-deus.
Existem algumas secreções que envolvem o espermatozóide dos machos de Mantis religiosa(louva-a-deus)que provocam um comportamento extremo nas fêmeas na hora da copulação.
Elas ficam descontroladas(não sabe-se se de prazer, fúria) que as fazem tomar atitudes que aos olhos de nós - seres humanos- seriam bem atípicas.
Pensando bem, nem tão atípicas assim por que o comportamento humano- feminino e masculino- nessas horas nem sempre é tão previsível e dito dentro dos padrões normais. (rÊ!)
E aprofundando mais no assunto,Ozzy Osbourne arrancou a cabeça de outro ser que não era de sua espécie(não sei se era fêmea ou macho também. alguém sabe?) e estimulado por outras substâncias químicas de natureza não hormonal, creio eu.
(!)
Voltando aos Orthopteras.
As fêmeas durante a cópula estimuladas por esses impulsos hormonais arrancam a cabeça do macho. Arranca, estraçalha e come.
Ele perde a cabeça pela fêmea (entenderam o trocadilho?)
E o mais interessante é que isso não impede que a copulação continue!
Mesmo sem a cabeça o sistema nervoso do macho continua funcionando.
Que maravilha deve ser ser uma fêmea de louva-a-deus....
Olha que eu te arranco a cabeça rapaz!
conheça mais sobre o Louva-a-deus:
www.portonet.com.br/kids/bichosolto.htm
Postado por Kaline Rossi às 19:06 8 comentários
Emo
Estava eu, a caminho de casa, ouvindo os gemidos de Karen O. e distraída com as listras amarelas do asfalto quando vi um ser bizarro adentrar o veículo automotor no qual u me encontrava sentada perto da janela com vento no rosto.
Mais ou menos 1,60m, cabelos amarrados meio enroladinhos( pra não dizer que o cabelo tinha uma forma indefinida).Nas pálpebras que cobriam os olhos grandes e expressivos,algo que um dia foi lápis de olho.Preto, uma faixa grossa dando uma aparência..hum..pesada. Rebelde.Não aquela novela, mas atitude rebelde de como eu chamo: uma nova rockista que descobriu o rock agora, veste-se e comporta-se de maneira distinta.
Seus ídolos? Avril Lavigne, Evanescence e Linkin Park . Eu posso dizer por que eu já fui assim. Só usava preto, pulseiras e cordões de metal , all star fudido e ainda pintava o cabelo de rosa(oh céus).Mas na minha época eu ouvia nirvana,garotos podres (trash total).
Enfim, o que me chamou mais atenção na criatura foi o que tinha escrito na camiseta de aula(farda, uniforme, whatever): Fulaninha (nome fictício óbvio hehe) EMO
EMO?!
Como assim emo minha querida?
Como assssim emoooo?
.
.
.
.
Eu sorri discretamente olhando pra baixo, por que eu acho que ela pecebeu a maneira que eu estava analizando-a por baixo dos meus óculos escuros.
Puxei a cordinha, trelellen. Eu estava em casa. ainda bem.
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terça-feira, 20 de novembro de 2007
O barulho do silêncio
tu tu tu tu
tec tec tec tec
frrruuumm vrrrrruumm trrrrrrrumm
íiiiii(bem agudo)
tec tec tec
uooooooowwmmm
tsí tsí tsí
sons que eu ouço do meu quarto.sons que eu ouço quando estou tentando não ouvir minha cabeça.sons que eu ouço quando fecho os olhos pra distrair os pensamentos que correm feito crianças no recreio da escola se batendo umas nas outras gritando frenéticas
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhh
distrair que nada!
Vem é mais forte como uma pancada na cabeça ou um chute no estômago
Com força!
Dá medo!
Abro os olhos e vejo a escuridão
Eu vejo?
.
.
.
Ouço o silêncio
.
.
.
Eu ouço?
tu tu tu tu
tec tec tec tec
frrruuumm vrrrrruumm trrrrrrrumm
íiiiii(bem agudo)
tec tec tec
uooooooowwmmm
tsí tsí tsí
Postado por Kaline Rossi às 17:59 4 comentários
domingo, 18 de novembro de 2007
Calor
Que delícia que é um domingo de tarde
Com um calor senegalês exageradamente quente(hipérbole mor)
Sentir a água do corpo ser roubada pelo ar
Sentir cada poro abrir mão de seu sossego e se abrir
Se deixar roubar do que lhe faz tanto bem
Delícia é ficar deitada na cama quente
Com um vento quente dissipado por um ventilador sujo e cheio de poeira
Saber que tem coisas a fazer mas a vontade é nenhuma
Saber que por mais que vc resista ao calor, ele te pega ,ele te suga
Por isso que eu prefiro ficar assim, deitada sentindo o calor me roubar as energias e vendo a vida e as horas passarem sem pressa, sem medo.
Postado por Kaline Rossi às 13:20 5 comentários
Longe
Longe daqui
Não sei o que pensar
Não sei onde ir
Não me lembro mais como andar
Longe de ti
As notas soam desafinadas
O sorvete não é tão doce
O filme é não sai das matizes do azul
Quero fugir
Quero te encontar
Longe daqui
em outro lugar
Longe do calor
Longe do frio
Longe de tudo que sentiu
Longe da mão
Longe do cheiro
Longe dos olhos
Longe dos cabelos
Longe de tudo
Longe de todos
Longe da fumacinha
Longe por inteiro
Longe fisicamente
Presente aqui
Entre o estômago e o pescoço.
Postado por Kaline Rossi às 11:02 0 comentários
sábado, 17 de novembro de 2007
ói!
" Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você.
Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando, porque embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu."
*eu não sei quem escreveu isso, mas achei digno.
Postado por Kaline Rossi às 11:03 0 comentários
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
Diário de um dia comum.
E o dia começou como sempre tem sido. Triste e vazio. Ao acordar eu não queria acordar.Meu desejo maior era continuar deitada imersa em um sonho bom. Um sonho bom que nunca acabasse ou fosse embora. O tempo frio, as nuvens cinzas no céu,não tinha sol, o cheiro de manhã , os cachorros latindo competindo com o canto dos passarinhos que enfeitam os fios telefônicos os quais eu consigo ver pela janela, ainda deitada na cama.
Levanta, vai lavar esse rosto e tirar essa maquilagem borrada dos olhos - eu repetia mentalmente várias vezes até conseguir executar a ação.Depois de passar uns 10 min olhando pro espelho, analisando cada espinha, cada ruga (exagero)e cada fio de cabelo na testa, me fiz perguntas mas as respostas não vinham. Desisti.
Eu fui tomar banho e lá no chuveiro que saia água quente (Pelo calor que faz aqui,só um louco para tomar banho com água quente em pleno meio dia em um dia normal) Eu tinha que dar um rumo pro meu dia para que não fosse só mais um dia tão perdido,triste e com ressaca de show e do feriado inútil.
Deixe-me explicar. Pra mim os feriados não têm sentido mais desde que eu saí do colégio. Lá eu sabia o significado de cada feriado, tinham comemorações, as vezes não tínhamos aula mas enfim, eu sabia o por que dos feriados.Hj? Feriado é só mais um dia pra eu ficar durmindo em casa. Só! E olha que isso eu posso fazer a qualquer momento, só eu resolver não ir à faculdade =)
Resolvi ir à Usina de Artes João Donato.Estava tendo uma oficina de artes (alguma coisa assim,nem eu entendi muito bem) Fiquei lá, fingindo que estava achando lindo, e entendendo. Tem coisas que só os artistas entendem e eu me acho meio burra pra essas coisas, tudo é lindo. Os artistas tem uma visão maior que a minha que só enxerga um monte de bolinhas vermelhas e amarelas recortadas em papel-contact.
Eu queria ser uma artista. pi =(
Eu e mais duas amigas desistimos de entender e achar uma funcionalidade para a nossa presença no recinto e fomos ao centro da cidade, aonde mais tarde haveria uma intervenção artística( lá vem a palavra artística denovo) na passarela. Como boas consumistas-compussivas fomos andar, passear pelas lojinhas. Como mudaram as coisas! As lojas estão bem arrumadinhas nem parece Rio Branco.
Andamos, andamos, olhamos, olhamos, desejamos, desejamos e tomamos sorvete. Depois, fomos ao novoMercado Velho. Ficamos por lá,andandinho e resolvemos beber uns chopps. Pra quem me conhece eu odeio cerveja, cevada e derivados mas hj eu tinha dito que ia tomar, enfiar goela abaixo pra ver se melhorava o dia. E foram alguns chopps, conversas, pessoas foram se agregando à nossa mesa, olhares tangentes me incomodaram, mas eu estava com uma caneca de chopp na mão e quem poderia me deter?
Depois de muita besteiras faladas e nostalgia no balde(a-d-o-r-o) fomos embora. Acabei indo parar na casa de outra amiga-companheira-aspirante dos 'graves'. Vibe do filminho,pipoquinha, palmitinho, presuntinho, queijinho(inhos pq estavam cortados em pedacinhos pequenos), gente engraçada, diferente, estranha, com gêneros e interesses diferentes, gente culta, antenada, inteligente.
Eu adoro.
Enquanto eles falavam sobre dos diretores mais fodásticos fora do mainstream róliúdiano, dos livros e discos alternativos,das notícias do mundo cult eu viajava.
Em que mundo eu vivo? Por que eu não conheço esse diretor e nem esse autor? aonde eu tenho disperdiçado meu precioso(?) tempo? Fiquei um pouco triste ao olhar pra mim mesma e tentar avaliar o meu conteúdo intelectual.
Incipiente.Emtão veio uma bacia de pipoca com sabor de bacon não sei de que direção e me distraiu.
Me despedi das pessoas simpáticas,inteligentes e cults(sem ironia, de verdade mesmo)e vim pra casa para tentar durmir , pra tentar estudar amanhã de manhã, pra tentar passar na faculdade e tentar desviar o pensamento que anda longe,longe daqui.
Feliz. (ironia)
Postado por Kaline Rossi às 20:43 0 comentários
Estorei meus dedos.
Baquetas novas me trazem calos novos.
e o show de ontem?
ótimo!
Postado por Kaline Rossi às 10:22 0 comentários
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
Ser, ser.
Sinto dizer
Mas não sei
Mais ser (verbo)
Ser (substantivo)
Não sinto que sei assumir
Prefiro Omitir
A Sorrir
Ou inventar felicidade
Camuflada em saudade
Reprimida ou contida.
Só (adjetivo)
Só sendo.
Postado por Kaline Rossi às 20:26 2 comentários
Rastros
Eu enxergo tudo com olhos de curiosidade
Com olhos de quem quer ver além da mácula
Mas como os olhos não vêem nada além daquilo que se quer ver
Apego-me aos flashs da vida
Que passam rápido
Como um sopro
E eu nem vi um rosto
Vejo apenas rastros
Pistas
Listas
Vistas
Listras.
Postado por Kaline Rossi às 20:21 0 comentários
Estrombo
Eita dor no estômago maldita.Parece que meu estômago está derretendo com ácido sulfúrico ou nítrico. Antes eu sentia nas seguintes situações:
Shows- empurra empurra, barraco de gente bêbada, vômitos e trânsito infernal;
Expoacre- aquele bando de gente de bota, levantando poeira, piriguetes com perfumes fedidos, cheiro de cerveja e cachaça misturado com bosta de cavalo;
Festas popêrô - aquela fumaça maldita, cabelos fedidos, molhados, saltos agulha pisoteando os pés dos fracos (os meus), bêbados, barracos idem;
Showzinhos alternativos- muitas vezes eu fico assim quando algum amigo meu vai tocar, fico nervosa pelos outros, ou quando eu mesma vou tocar. Antes de subir no palco dá vontade de me jogar no chão, chorar (sem me fazer de coitadinha). Vontade de sumir mesmo. De gritar e arrancar o fígado. Subo no palco, respiro fundo e tudo fica azul.
Em todas as situações dá vontade de sentar e morrer. Morrer sentada. Um sinal do meu anti-socialismo-fisiológico-não-psicológico?
Mas ultimamente eu tenho tido essas dores mas não por estar no meio de gente e sim no meio do medo ou talvez insegurança.Incapacidade de lidar com pensamentos e atitudes de pessoas difíceis de lidar.
Eu tenho cada uma!
Postado por Kaline Rossi às 06:28 2 comentários
terça-feira, 13 de novembro de 2007
Quem tem coragem não finge
(...)
O que impede de andar pra frente
É a direção que escolheu
Se um abismo separa a gente
Quem fez a escavação não fui eu
Eu sei que gente que tem coragem não finge
Que nada disso aconteceu
Quando eu acordei era fim de tarde
Meu lado claro escureceu
(Um novo sol só de manhã)
Faz envelhecer tendo a mesma idade
De tanto que a alma sofreu
Eu sei que gente que tem coragem não finge...
Postado por Kaline Rossi às 15:08 1 comentários
domingo, 11 de novembro de 2007
Digno
Fala
na
cara!
Vamos!
Caráter!
Coragem!
Acho
que
seria
digno.
Postado por Kaline Rossi às 20:26 3 comentários
sábado, 10 de novembro de 2007
Delicinhas
Me afogo em rios cremosos branquinhos feito neve, feitos de leite.
Doces feito doce. Gelados e com delicinhas marrons crocantes
Delicinhas cheias do meu paraíso particular
O prazer que dá é ímpar, único.
E bom demais!
É tudo que eu preciso agora: Glicose, Galactose, Serotonina baby, serotonina!!
Postado por Kaline Rossi às 12:47 2 comentários
sexta-feira, 9 de novembro de 2007
Over and Over again
E começa tudo denovo. Os olhares , as risadas, as piadas mal contadas. Começam os burburinhos e as especulações começam os desvios, as cortadas e as decepções.
Começam as restrições e as vezes, vozes evitadas. As vozes no meu ouvido, as vozes que não dizem nada, que nada significam. Começam as amostras de si mesmo, do verdadeiro eu. Do ego e do sarcasmo. Começam as noites em casa e terminam em casa, como sempre, sozinha e regadas de lágrimas de raiva. Pobre travesseiro. Nova temporada .
Enfim o início de tudo que eu já sei o fim, mas dess avez eu não estou mais nem aqui e nem aí.
Postado por Kaline Rossi às 23:58 1 comentários
Pobres
E do resto, nada sei!
A dor é o resto
De rimas pobres,as minhas
Que tentam descrever-me de forma sucinta e imprecisa
Tentam me entregar covardemente
Estão nos pensamentos sujos
Que saem das mentes sujas
E nas bocas
A língua com veneno
E a saliva como adoçante pro gosto amargo
Pra adoçar o ego
Postado por Kaline Rossi às 13:40 0 comentários
Reflexões de vida - Que não servem para nada
Hj eu acordei com uma música grudentíssima na cabeça.
(Eu também ouço essas coisas -de vez em quando.)
A música fala sobre garotos, garotas que antes mesmo de viver algo já preveem o fim. O carinha feinho gosta da bonitinha e diz :
They'll have you suicidal, suicidal / When they say it's over.
Como assssiiiiimm?
Tá certo que essas coisas acontecem sim, não vou dizer que não é normal por que vez ou outra aparecem notícias de pessoas que se suicidaram e posso afirmar que esse tipo de comportamento é reflexo da sociedade em que vivemos, aonde a beleza, o dinheiro, a falta de valores familiares, falta de respeito com o próximo , drogas e tudo mais, imperam na cabeça das pessoas, seja diretamente ou indiretamente.
Eu fico triste com isso - fico triste por que as vezes eu me pego agindo dessa forma sempre com medo, receio de tudo e acabo perdendo e deixando de viver momentos ímpares na vida - acho que as pessoas devem ser o que são sem medo de ser feliz. Dizer, fazer, ser independentemente de um possível fim, uma possível decepção, frustração. Mas claro, sempre com cautela, não é pra ir se jogando nos braços de qualquer unzinho(a) e fazendo juras de amor eternas e tudo mais. Cada um tem seu bom senso e sabe (pelo menos supõe-se que saiba) o que é melhor pra si.
Eu já disse, tô fora de medo! tô fora de receio e paranóias e outras dúvidas!
(hip!)
Égua da auto-ajuda.
*que decadência esse me bológui.
Beautiful girl
Sean Kingston
http://www.youtube.com/watch?v=Lt6o8NlrbHg
Postado por Kaline Rossi às 08:15 1 comentários
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
Chaves
Está passando Chaves na tv!
Quanto tempo que eu não assitia!Deu saudades da minha infância/adolescência.
Eu me lembro que quando estava no 3° ano, eu jurei que ia comprar um box que tinha todas as temporadas do Chaves e Chapolim. Nem comprei.
Chaves fez parte da minha vida.Quando eu não tinha o que fazer( eu nunca tinha o que fazer ) ficava em casa a tarde assitindo televisão. Não, eu não tinha outro entretenimento, não tinha o hábito de ler. Sempre fui meio anti-social e não tinha amiguinhas, morava em uma rua movimentadíssima (Avenida Ceará), não tinha visinhos, nem praça pra correr, nem cachorro pequeno.
Tinha a minha irmã (3 anos mais nova que eu) mas na época eu queria matá-la, jogá-la no meio da rua aonde os carros passavam em alta velocidade e assisti-la agonizar com aqueles olhos invejavelmente azuis. Tinha bicicleta e um par de patins pra andar na calçadinha de 3 metros. Andar sozinha. Tinha uma casinha de boneca de madeira, na qual eu brincava. Sozinha.
Estudava em um colégio protestante perto da minha casa - Presbiteriano João Calvino - e não tínhamos festinhas como juninas,de santos, de nada. Não que eu fosse católica fervorosa( até pq o colégio era protestante) é que naquela época, qualquer evento social aonde teriam pessoas comendo, conversando, fazendo o que fosse, eu queria estar no meio.Mesentia bem ao estar perto , por mais que não conseguisse me socializar dignamente. EU NUNCA DANCEI QUADRILHA!
Eu era tão idiota, que todos os anos eu ia às festinhas juninas dos colégios próximos ao meu como o Meta e Dom Pedro, só pra me realizar vendo as pessoas que eu conhecia (de vista) dançarem quadrilha com suas roupas lindas ( eu achava linda, oras.coloridas, retalhadas, costumizadas, um luxo!) com seus parezinhos,duplinhas que as vezes eram paquerinhas que aproveitavam a situação para estarem mais perto uns dos outros. Eu sempre quiz ter um parzinho. =(
Ó Deus,sou uma frustrada!
Ó Deus, sou uma velha cocó!
Postado por Kaline Rossi às 13:04 5 comentários
I just don't know what to do with myself - Listras Brancas
http://www.youtube.com/watch?v=zS5fkPFUskQ
Sweet!paaaaaaan
Love! paaaann
Postado por Kaline Rossi às 07:39 0 comentários
Horas
eu estava andando pela rua, em cima da calçada
eu estava andando
estava ouvindo a música, mais especificamente a bateria virtuosa
eu estava ouvindo
eu estava olhando o céu e o formato das nuvens lindamentes moldadas por não sei quem
por mãos divinas - eu respondi
eu estava olhando
admirando os tons azulados, os raios amarelos sairem do astro rei preencherem todo o espaço em que eu me encontrava em movimento.Vento, movimento e inércia.
eu estava admirando
eu estava sentindo uma coisa ruim no estômago. no estômago não, um pouco mais acima. é, acho que era no coração.Dorzinha ruim, persistente que só passou ao pensar que mais tarde era hora.
eu estava sentindo que a hora estava mais próxima e eu não tinha mais como contar as horas.
eu estava ansiosa.
Quando chegou a hora tão esperada - 9:30 pm- eu me vi sentindo a mesma coisa que estava sentindo antes, mas agora era pior, por que eu sabia que a hora estava acabando e eu ir ter que ir pra casa
pelo portão
pela rua
pelas calçadas
olhando o céu não mais claro
ouvindo não mas batuques, e sim corujas e os sons da noite
e começar a contar as horas de novo.
Postado por Kaline Rossi às 07:20 0 comentários
Marcadores: o
terça-feira, 6 de novembro de 2007
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
Agora mais do que nunca, tornou-se aquilo que sempre soube ser.
Não se tornou, apenas mostrou ser alguém que não sabe fazer as coisas certas, na hora certa, no lugar certo, com a pessoa certa.Não sabe fazer as coisas acontecerem do jeito que gostaria muito menos do jeito que era pra ser , nem consigo mesma. Sofre e sofre com força.Como sempre.
Postado por Kaline Rossi às 04:45 1 comentários
domingo, 4 de novembro de 2007
Madrugadas
As noites não têm mais madrugadas, eu não tenho hora pra ir pra casa. Madrugada pra mim é dia, dia de te ver pois, as noites são contínuas e de repente é tarde. Já é cedo.Já amanheceu .Nem fome, nem sono e nem vontade de ir pra casa eu sinto por que as horas não passam quando estou a olhar seus olhos pequenos olharem para os meus. E de repente já raiou o dia e eu não consigo durmir.Tu se faz presente em cada pensamento que eu tento desviar.Tento enganar a mim mesmo, buscando alternativas lógicas e racionais. Não, eu não sou assim.E em meus sonhos, nós de mãos dadas sentindo a energia das nossas peles fluir formando algo mágicoAlgo bom. Algo muito bom.E aos ouvidos, música boa. Muito boa. Daquelas em que a alma sai do corpo, a mente viaja e parece acompanhar cada beat, cada nota, cada grave. Com animais cantando e correndo lá fora, o cheiro de chuva ainda é forte que misturado ao teu cheiro, me intorpece.Boa noite. Mas ainda é cedo e eu não quero ir.Me deixa ficar aqui, desse jeito, com você. Deixa eu te olhar e congelar esses seus olhos e sua boca na minha memória pra sempre. Sempre que eu não puder te ter,eu me contentar apenas em te ver, de longe, de dentro
Da minha cabeça.
Postado por Kaline Rossi às 13:22 0 comentários
quarta-feira, 31 de outubro de 2007
Pelos olhares trocados e pela vontade de rir
Pelos beijos bem dados e a ilusão de sentir
Pelas palavras atiradas tão duras que chegam a ferir
Até jorrar o sangue vermelho e sujo
Assim como a vontade de te ter e de sair correndo
como uma criança que acha um brinquedo novo e esconde pra que ninguém pense que não é dela mesmo.
Lágrimas rolando e pensamento alados
Palavras curtas, nomes curtos dissonantes. (di)sílabos.
Esquecer ou jogar no rio
Escrever o que se viu e deixar que o vento leve ou queime
Até que que se transforme em cinza e perca a cor do desejo
E vire pó
Vire branco
vire nada
vire só.
O cinza da memória
Clareia
O vermelho do desejo
Incandeia
O branco
Se limpa
Postado por Kaline Rossi às 08:45 1 comentários
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
Abraça-me , mas não como amigo.
Composição Blush Azul / Walquiria Raizer.
Abraços de monstros caídos
Abraça-me hoje porque hoje preciso de ti
porque os amores partidos são sempre os que nos doem mais
abraça-me hoje como se eu fosse partir
porque os amores partidos são sempre os que nos doem mais
não pergunte o que foi
não diga que vai passar
porque nada passa
nada passa
abraça-me, mas não como amigo
abraça-me como se o mundo nada mais fosse do que abraços de monstros caídos
de monstros caídos
não pergunte o que foi
não diga que vai passar
porque nada passa
nada passa
abraça-me e não me olhe nos olhos
porque os olhos, querido, são sempre o que me acabam primeiro
primeiro
*ouça:
http://www.myspace.com/blushazul
Postado por Kaline Rossi às 22:02 3 comentários
Não.
Eu não.
Quero.
Eu quero.
Não, eu não quero.
Vou ali vestir minha alma de floresteira e decorar alguns textos.
Postado por Kaline Rossi às 04:29 0 comentários
domingo, 28 de outubro de 2007
Bom Dia
E o dia amanheceu mais bonito com a lua lá em cima ainda.
Postado por Kaline Rossi às 02:46 0 comentários
sábado, 27 de outubro de 2007
Chá
Quero um chá.Chá de sumisso dos bem amargos para ver se passa essa coisa ruim.Que eu possa vomitar o desgosto e a sujeira dentro de mim.
O egoísmo e a frieza verde não os quero mais. Sai daqui, sai de mim, ajuda eu (hahaha).
Postado por Kaline Rossi às 09:56 3 comentários
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
Outubro.
Dentro desse quarto de paredes amarelas e um vento sujo no meu rosto eu só consigo pensar em nada. Antes o nada fosse nada, mas o nada é você.Refiro-me a ti como nada para não me comprometer. Ahhh como eu queria a maciez dos seus cabelos e a ausência dos mesmos me encanta. Os teus lábios hipnotizam os meus olhos que disfarçam e tentam controlar os sinais. Sinais estes, que todo mundo vê e eu insisto em deixar que ninguém perceba. Mas tu , meu caro, percebes que eu sei. Sentes que eu sei. A presença que faz sorrir,timidamente, é a mesma que causa desconforto.É a mesma presença que na ausência , como agora, perturba. E agora, desse quarto verde, não mais amarelo e não mais sujo, eu traço caminhos imaginários (que acho que só eu imagino) do encontro de nossas mãos tímidas . Imaginário, distante imaginário.
Postado por Kaline Rossi às 23:58 0 comentários
Pop
Visualizações de perfil: Desde fev. 2006: 33.389, Semana passada: 666, Ontem: 245
Postado por Kaline Rossi às 23:56 1 comentários
Isso Machuca
O amor é algo que machuca tanto presente quanto ausente.
E não me venha com história de flores, porque não há nada mas chichê que flores mortas
As flores morrem. O amor também. Mesmo antes de nascer
Prematuro ou até mesmo um espermatozóide desesperado.
O amor machuca quando se ama demais
Perturba-se, abestalha-se com tanto sentimento
Eu penso: Pra quê tanto amor? Porque amo tanto?Porque eu não amo?
Isso machuca.
O amor machuca mesmo quando não se ama
Quando você quer, tenta amar, tenta se importar mas não ama, não se importa.
Isso machuca.
O amor machuca de todas as formas e em qualquer dosagem.
Então , por favor me dê uma dose daquele que machuca. Um compo bem cheio daquele que o brilho no olhar é além das lágrimas e que o sorriso...Aaah o sorriso é daqueles sinceros que remetem lembranças ao que ainda não se teve.
Postado por Kaline Rossi às 23:44 0 comentários
Medo do novo. Medo denovo.
Ansiedade.
Ânsia pelo desconhecido.
Fome pelo novo.
Medo e fome de novo.
Um novo medo.
Medo novo.
Por onde andar?aonde ir?
Medo de novo.
Eu deveria parar de procurar o que nem eu mesmo sei aonde está
Um dia hei de descobrir. Ou não.
Apenas vão entrar na listas das coisas que eu nunca descobri
Lista de coisas que eu nunca fiz
Lista de coisas que eu nunca vi
Lista de dos anos que eu não vivi(ainda)
Lista dos abraços que eu não dei
Lista das solicitações não atendidas
Lista dos desejos reprimidos.
Lista dos bons demônios.
A lista das coisas que eu não senti.
*testículo outrora reprimido, e hoje altamente publicável.
Postado por Kaline Rossi às 12:03 0 comentários
Fexival Varadouro.
Comentários alheios sobre o Festival Varadouro.
Os meus, depois eu coloco aqui.
http://www.dynamite.com.br/portal/lernews.cfm?cd_noticia=21310
http://www.urbanaque.com.br/conteudo_musica99.asp
http://festivalvaradouro.com.br/2007/index.asp
http://www.youtube.com/results?search_query=blush+azul+varadouro
Gostei dos comentários, principalmente sobre a Blush Azul porque querendo ou não, aqui todos somos amigos e é sempre uma rasgação de seda. Quero crítiiiiiiicas, quero que me falem que eu não sei tocar, quero baixarias, xingamentos que nem disseram um dia em uma comunidade do orkut : " Blush azul não é banda, blush azul é uma merda"
Iiiiiiiiissssoo minha gentem! Vocês têm direito de não gostar, claro!
Mas saibam manifestar suas opniões, dizer que é uma merda, mas baseado em quê? ?Tem merda que é boa! (nossa!)
Com certeza, não há mirabolias e nem genialidades em nossas músicas e eu nem sei se gostaria que tivesse. Tô Fora de Pseudo-intelectualismo.
RockquiÊ
Postado por Kaline Rossi às 11:53 1 comentários
Observo.
Eu gosto de observar como as suas sombrancelhas se movimentam sobre os seus olhos estreitinhos e à cada palavra articulada pela sua boca pequena.Gosto de observar também suas expressões que por mais que você tente esconder com um sorriso amarelo eu observo, e lembrando depois, sorrio. Gosto de observar as mãos, e os caminhos que elas percorrem. Sem rumo e com medo do novo. Medo denovo. Além disso eu observo tudo, tudo com olhos de curiosidade.
Observo.
Disfarço.
Observo.
Olho pro lado.
Observo.
Olho pra ti.
Observo e os olhos fogem de si.
Fogem de mim.
Postado por Kaline Rossi às 09:18 0 comentários
Alguns medos novos e um blog (novo), que legal!
Eu resisti por muito tempo a idéia de ter um blog por que tinha medo.
Medo de não sei o que, mas eu tinha.Medo eu ainda tenho, mas agora eu tenho um blog, hip! =)
Esta noite eu estava tentando durmir, lá para as tantas da madrugada e fiquei refletindo sobre restrições, limitações. Limitações de intelecto, de habilidade, limitações de idade e outras.Uma das limitações que eu descobri estar me incomodando mais esses dias é a limitação física de durmir em uma posição só. Podem rir, podem achar besteira, mas eu odeio durmir em uma posição só, quando durmo, eu gosto de me espalhar, virar de um lado pro outro, pernas , braços , pescoço e tudo mais. Mas de uns dias pra cá eu só tenho durmido na posição defuntal (existe essa palavra?). Corpo alinhado, braços ao longo do corpo ou com mãos intrelaçadas em cima da barriga. Deve ser muito ruim estar morto e não poder se mecher. Pescoço duro, pensamento linear, dor na coluna. Ê tormento.E os sonhos? Como diria minha amiga-companheira-de-banda Giselle em uma de suas músicas, Amargo Perfume: " Eu sinto um desejo, sem nenhuma dor no peito."
É isso, daí eu esqueço. É sempre mais fácil se esconder e fingir que pensamentos não existem.
Postado por Kaline Rossi às 08:13 1 comentários
Cadê.
Cadê a inspiração que me davas?
Cadê? Como Dorian era inspiração, tu eras até então
Ele conservava a bela imagem apodrecendo por dentro
Tu me aparentas belo
Porém o sentimento se perdeu se é que existiu um dia em ti
Olho com olhos de quem quer ,olhas com olhos de indiferença
Suspiro pensando nos momentos bons ,espiras o tédio e a inconveniência
Choro com lágrimas de arrependimento ,e por dentro? tu sorris com sarcasmo
Por fora procuro com fervor
Fujo sem cor
Postado por Kaline Rossi às 08:08 0 comentários