quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Ser, ser.

Sinto dizer
Mas não sei
Mais ser (verbo)
Ser (substantivo)
Não sinto que sei assumir
Prefiro Omitir
A Sorrir
Ou inventar felicidade
Camuflada em saudade
Reprimida ou contida.
(adjetivo)
Só sendo.

Rastros

Eu enxergo tudo com olhos de curiosidade
Com olhos de quem quer ver além da mácula
Mas como os olhos não vêem nada além daquilo que se quer ver
Apego-me aos flashs da vida
Que passam rápido
Como um sopro
E eu nem vi um rosto
Vejo apenas rastros
Pistas
Listas
Vistas
Listras.

Estrombo

Eita dor no estômago maldita.Parece que meu estômago está derretendo com ácido sulfúrico ou nítrico. Antes eu sentia nas seguintes situações:
Shows- empurra empurra, barraco de gente bêbada, vômitos e trânsito infernal;

Expoacre- aquele bando de gente de bota, levantando poeira, piriguetes com perfumes fedidos, cheiro de cerveja e cachaça misturado com bosta de cavalo;

Festas popêrô - aquela fumaça maldita, cabelos fedidos, molhados, saltos agulha pisoteando os pés dos fracos (os meus), bêbados, barracos idem;

Showzinhos alternativos- muitas vezes eu fico assim quando algum amigo meu vai tocar, fico nervosa pelos outros, ou quando eu mesma vou tocar. Antes de subir no palco dá vontade de me jogar no chão, chorar (sem me fazer de coitadinha). Vontade de sumir mesmo. De gritar e arrancar o fígado. Subo no palco, respiro fundo e tudo fica azul.

Em todas as situações dá vontade de sentar e morrer. Morrer sentada. Um sinal do meu anti-socialismo-fisiológico-não-psicológico?

Mas ultimamente eu tenho tido essas dores mas não por estar no meio de gente e sim no meio do medo ou talvez insegurança.Incapacidade de lidar com pensamentos e atitudes de pessoas difíceis de lidar.
Eu tenho cada uma!