É que não há fonte mais perigosa que a do saber.
domingo, 28 de fevereiro de 2010
O TEMPO QUE NÃO SE PERDEU- Arquivo??
Não se contam as ilusões
Nem as compreensões amargas,
Não há medida para contar
O que não podia acontecer-nos,
O que nos rondou como besouro
Sem que tivéssemos percebido
Do que estávamos perdendo.
Perder até perder a vida
É viver a vida em morte
Não são coisas passageiras
Mas sim, constantes, evidentes,
A continuidade do vazio,
O silencio
Em que cai tudo
E por fim nós mesmos caímos.
Ai! o que esteve tão próximo
Sem que pudéssemos saber.
Ai! o que não podia ser
Quando talvez podia ser.
Tantas asas circunvoaram
As montanhas da tristeza
E tantas rodas sacudiram
A estrada do destino
Que já não há nada a perder.
Terminaram-se os lamentos.
Postado por Kaline Rossi às 09:13 0 comentários
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