segunda-feira, 24 de março de 2008

Colorida Quimera.

As cores eram tão fortes e tão reluzentes que ofuscavam o sol.Seguiam uma linha perpendicular, quase uma parábola por cima das nuvens até o chão.O verde era de brócolis, mas eu não quiz pegá-los.O vermelho era de melancia,mas como era muito grande eu não consegui abrí-la.O azul era do céu mesmo, aquele azul de céu sem nuvens.No fim, que se dava rente aos meus pés, não tinha pote de ouro e muito menos de mel.Então do amarelo eu tirei palmas de banana comprida, que estavam tão doces que eu comi ali mesmo.Tinha gosto de banana mas cor e textura de manga.Quanto mais eu tirava, mais tinha pra tirar.Para as pessoas que passavam eu oferecia e eu me sentia muito simpática e prestativa, seria o efeito dos tesouros das cores? Acho que ali eu percebi que de nada valem os tesouros se você não tem com quem dividir.Então eu acordei com fome.