segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Elas denovo.

Nasceram flores, nasceram fungos, maribondos e futuros moribundos.
O sol nasceu todos os dias no mesmo leste tangenciando a janela se infiltrando pela persiana.
E derrepente a luz do sol ficou branca mudando de astro pra satélite. As vezes metade, as vezes inteira iluminava os olhos côncavos brilhantes.
Ali deitada no chão frio, observava as nuvens (ah, as nuvens!) mudar de forma, dançando com o vento.
Graciosamente brancas às vezes eram corações, carneiros e dragões. Noutras pássaros, notas musicais, espadas e derrepente aviões!
Queria poder escrever com luz o que se via, pois a memória nova em folha já é gasta.

2 comentários:

Veriana Ribeiro disse...

gostei do texto-poema.

lindo. esperançoso.

j.artur disse...

engraçado como o que ontem era novo, hoje já é gasto..