domingo, 18 de dezembro de 2011
Do outro lado
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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
tentando deixar de ser eu
pra ter alguém além
de mim.
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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
da escrita
minha inspiração é como faísca. leio um texto, uma poesia e olha cá, lá estão as palavras, rimas e inverdades querendo sair que nem calha entupida depois da chuva. Ela, água dela, não apaga minha faísca. Acende até fazer calor e eu não aguentar mais essa dança dentro da minha cabeça. Abro a torneira, desentupo a calha e deixo sair.
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domingo, 20 de novembro de 2011
sábado, 19 de novembro de 2011
Da camiseta
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do vazio que se preenche de si mesmo
tem mais você do que eu aqui.
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quinta-feira, 27 de outubro de 2011
metade
Você não precisa de uma banda pra ser feliz.
Precisa ser inteira.
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segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Aqui ontem há um ano.
Rezei para que o hoje fosse daqui a dois anos
Que eu estivesse grande, fosse moça e tudo resolvido
Ontem, sonhei pra que fosse eu ao seu lado
(ontem, há dois anos)
Que tudo que passamos fosse futuro e não passado
Não haveria quase nada a se arrepender
Nada de marcas, nada marcado
Chorei quando você foi embora
Sabendo que futuro também seria
‘Que se foste é por que não deveria ter vindo agora
Ou não, vai ver que era pra ter vindo mesmo assim
Eu que não deveria
E ter ido como se foi fez-me como hoje sou
A ti também fizeste, que sei
de ontem há dois anos a frente
Eu me fui. Se fosse no futuro, no passado também.
Pensaria em tudo de novo, com algumas mudanças
(cometer o mesmo erro não faz parte de ontem pra frente)
E se o destino viesse hoje, lhe digo: não sei se ia.
Não sei se o trocaria por praias, coqueiros, uma horta ou jardins
Nem se cantaria a música, sem palavras, aplaudindo aos céus
Não me sendo, tudo e todos para ti
Não veria tantos e tantas, fingindo aquilo não querer
Hoje eu sei: não fui.
Mas depois dessas rimas tão ruins: um dia posso vir a ser.
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terça-feira, 18 de outubro de 2011
adeus
dando adeus à nuvem negra
(que se despede com chuva)
aceno alegremente
agradeço os momentos sofridos
(mas sem sofrer na despedida)
nem com augúrios saudosos
nem cicatrizes feridas
adeus nuvem negra
vá molhar outros chãos
(cabeças)
aqui só tem espaço pra inverno
não mais tristeza.
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segunda-feira, 10 de outubro de 2011
tempo
mais um mês e eu não consegui virar a página.
(do calendário)
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terça-feira, 4 de outubro de 2011
poeira é pó
poeira é pó
aos montes
não importa de onde venha
o coletivo de sujeira
é sempre mais de um
trago uma caixinha
cheia de piuns de presente
pra pó e poeira
é o equivalente com afeto
um pote de barro, poeira
guardando água
vira lama?
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Solidão Televisão
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segunda-feira, 3 de outubro de 2011
viver uma vida de paixões platônicas
de letras, de vida
de arte que imita
isso que é vida
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quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Vem, pode entrar.
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sexta-feira, 23 de setembro de 2011
O conto da galinha a menos.
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sexta-feira, 16 de setembro de 2011
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Bala de troco. Que coisa triste.
Tão vazio como meu estômago ao meio dia. Tão profundo como último livro lido- de colorir-.Tão nutritivo como o sanduíche noturno que faz você se revirar, arrotar e ter pesadelos pesados. Tão inspirado quanto aqueles que aspiram. Ai, esses que me rodeiam. Fazem esse mundo girar do lado avesso. De dentro pra fora como uma dor antes de começar a ser sentida. Como um pássaro pousando antes de nem ao menos ter voado. Essas ruas recém-pintadas que mudam de rumo como se muda de roupa e/ou de companhia. Esses semáforos que incitam o ódio e a paciência necessária do dia a dia. Esses desvios involuntários por ruas (re) conhecidas. É a minha última saída. A única placa que me guia é o orgulho que me salva. Mas é muito pouco. ´
É pouco demais. Não cabe na mão. Não enche uma colher. Nem um conta gotas dá conta de contar. Mas eu conto por que teimosia e persistência, e não insistência, me são inerentes. Sou leonina, porra. De nada me vale sem se valer a pena. De nada vale a pena senão o pássaro. De nada vale o cavalo senão os dentes. Nada a ver isso aí, viu. Dou valor a cada centavo e há quem chame isso de mesquinharia. Mas quem irá me poupar senão eu mesma? Aprende, filha, não espere do outro aquilo que ele não pode te dar. Não se contente com balas escusas.
-Mas eu só queria meu troco.
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sábado, 10 de setembro de 2011
polishop
*Contribuição valiosa de Curumim
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quinta-feira, 8 de setembro de 2011
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
eu rua, você esquina
eu ponto, você vírgula
eu que juro, você que minta
eu que finjo, você acredita
eu placa, você faixa de pedestre
eu de saia, você queria corpete
eu viajo, você na maionese
eu me calo, você esquece
eu flor, você noite
eu pasto, você galinha
eu ouro, você prata
eu saudade, você n'outra
eu passeio, você de tarde
eu rodeio, você dirige
eu lembro, você atravessa a rua
eu tardo, você lua
eu milhares, você nenhuma.
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quinta-feira, 25 de agosto de 2011
verdes
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domingo, 14 de agosto de 2011
das caixas
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quinta-feira, 4 de agosto de 2011
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
sexta-feira, 29 de julho de 2011
quinta-feira, 28 de julho de 2011
fui cortar cebola para arranjar um motivo
fui cortar cebola e o por que juro que digo
fui cortar cebola pra ver o tempo passar
confesso, fui cortar cebola para ter um motivo para chorar.
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terça-feira, 26 de julho de 2011
domingo, 24 de julho de 2011
perdi minhas pontas duplas e o bom senso parece ter ido junto.
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ao mesmo tempo perdi pontas duplas e bom senso
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bom senso e pontas duplas são coisas que se perdem juntas
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pontas duplas seriam se o bom senso não tivesse ido
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muita ponta dupla para pouco bom senso
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é melhor uma ponta dupla na mão do que ver o bom senso voando
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chega.
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sábado, 23 de julho de 2011
te vejo em todo o meu território é o novo mora em todos os meus municípios.
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quinta-feira, 21 de julho de 2011
Seríamos nozes se não fosse aquela árvore uma castanheira.
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quarta-feira, 20 de julho de 2011
vai um chá?
um chá, de sumisso, para curar omissos e emissões carbônicas
se achando perdido, me permito ter razão
são arestas, curvas e volteios sem nome
são faces semelhantes no meio da noite, escuridão
me dão certeza que o silêncio é retórico,
que o silêncio é pretérito que o silêncio é falido
só é valido pra quem tem culhão
ponta na agulha, galho fraco faz o que tem que ser feito
quebra e dá de cara no chão, moça
vai um chá de sumisso pra curar esse coração?
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domingo, 17 de julho de 2011
tenho certeza que o ato de ver fotos antigas fazia parte dos rituais de tortura chinesa. certeza.
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sábado, 16 de julho de 2011
Dos paulistas - O amanhã que foi ontem
Tinha cachorros simpáticos. Nos demos super bem apesar de ter me alertado que quando vão caçar - sim, os cachorros caçam - se transformam: viram o cão. Tinha um que era magrelo, mas forte, que nem o dono. - Esse caça muito. A outra é preguiçosa. Olhei bem para aquele rostinho magro e tive que concordar. Era meio creme, meio caramelo, meio marrom. Todos os tons se fundiam e me confundia se era cor ou sujeira. Dona Regina largou tudo e foi morar no interior. interior é eufemismo, por que aquele lugar é escondido, entocado, mocado. É o interior do interior. Fora professora de história e, engraçado, usava óculos à la John Lennon também. Seu Daniel era muito criativo. Tinha construido várias geringonças mas a que mais me chamou atenção foi o galinheiro suspenso. A galinha entrava por um esteira, tinha tipo umas cabines, separadinhas, com palhinha, graminha. Por baixo tinha um cano que conduzia o ovo recém botado para um outro compartimento que deslisava, vagarosamente, para um pote que ficava ao lado do fogão. Na hora do almoço, dona Regina esticava o braço e o ovo estava lá. Que beleza.
A horta e o pomar eram um espetáculo à parte. Parecia uma floresta de mamoeiros, limoeiros, laranjeiras, rastejando tinham umas abóboras, umas não centenas, daquelas grandes, gordas e redondas que aquele povo nos estados unidos usa para fazer carinhas aterrorizantes no dia das bruxas. Alías, não entendo por que usam a bixinha pra essa finalidade. Não há nada de diabólico numa abóbora. Pepino, couve, alface, rúcula, tomate (irgh), cenoura, beterraba, cebolinha..tudo...tudo mesmo se plantava. Era como seu fosse um supermercado ao ar livre. Tinha até café. Foi lindo quando ela colheu os grãozinhos, tostou numa espécie de forno improvisado, moeu e fez um café fresquinho, na hora. Só não estava melhor por que no interior as pessoas tomam uma espécie de chafé ou licor de café. Mais açúcar do que café. Menos café mais água. Mas tinha afeto, não se pode negar. -Ontem mesmo matei uns porcos. Eles vem aqui de noite por que sabem que estamos dormindo, safados, e comem minhas macaxeiras. Fazem um estrago tremendo! Reviram tudo e comem minhas raízes como se não houvese amanhã. E estavam certos, matei tudim, o amanhã deles foi ontem.
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terça-feira, 12 de julho de 2011
acordei com a responsabilidade,travestida de luz, me lambendo a cara.
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sexta-feira, 8 de julho de 2011
Anônimo, a libertação é diária. Todos os dias abro um cadeado e jogo a chave fora.
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quarta-feira, 6 de julho de 2011
Do livros
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nunca vi pagar excesso de bagagem, não por peso, mas por lembranças dentro das malas.
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segunda-feira, 4 de julho de 2011
domingo, 3 de julho de 2011
dos sorrisos
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eu já tive 13 anos.
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encontros
trinta segundos e, de repente, tenho 13 anos.
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da quina da cama, pra esquina da sala de estar. esteve e sempre estará nas curvas e desvios dos espaços vazios que ficaram entre eles.
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segunda-feira, 27 de junho de 2011
do pedaço da língua
-Tu tá é ficano doida, minina. E saiu.
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domingo, 12 de junho de 2011
domingo, 5 de junho de 2011
seus.
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quarta-feira, 25 de maio de 2011
a única maneira
clic.
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terça-feira, 24 de maio de 2011
sexta-feira, 20 de maio de 2011
quinta-feira, 19 de maio de 2011
eu me encolhi prevendo a morte. prevendo a dor e todas as suas consequências que nos fazem desejá-la. me encolhi por que me sentia pequena, pequenininiea e por mais que eu tentasse engrandecer meus pensamentos eles também não passavam de pífias palavras soltas, como de costume. eu queria voltar pro ponto onde eu havia me perdido há tempos mas os passos se apagaram e não deixou-se migalhas e nem placas de sinalização, como de costume. pensei em começar a cantar mas eu não tenho uma música favorita. não tenho nenhuma banda ou artista favorito. gosto de música só. de preferência boa de acordo com os meus padrões que quem define, como de costume, sou eu.
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quarta-feira, 18 de maio de 2011
Não adianta se preparar. nunca estaremos prontos para certas coisas que acontecem sem avisar. Muitas vezes avisam por meios, linhas, curvas que não vemos. É uma tentativa sutil de nos fazer abrir os olhos e quando se abrem por inteiro já aconteceu. Nunca estaremos prontos.
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quarta-feira, 11 de maio de 2011
praticando a arte milenar de controlar o canto dos olhos.
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quinta-feira, 28 de abril de 2011
adoraria colocar meus feitos na parede.
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Da organização processual mental.
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segunda-feira, 4 de abril de 2011
sem fundo,mar.
olhei, encolhi os olhos, forcei a vista que vive cansada mas não consegui nada além de ver verde nos olhos de mar sem fundo. ainda bem.
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quinta-feira, 31 de março de 2011
terça-feira, 8 de março de 2011
terça-feira, 1 de março de 2011
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
sábado, 19 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
lembro como sobrevivi à última chuva da penúltima primavera. tinha gosto de liberdade.
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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
uhú uôô
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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
verde. era só o que se via. pasto. era só o que comia. tristeza. era o que vivia, Catarina.
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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
de repente percebi que me sobram orelhas
Postado por Kaline Rossi às 18:08 1 comentários