sexta-feira, 23 de setembro de 2011

O conto da galinha a menos.

Sonhei que no galinheiro tinha uma galinha a menos e escrevi um conto, o da galinha a menos. Eram várias, iguais como galinhas, mas tinha uma faltando. Não como galinhas ela disse. Como não? E como é que falta uma galinha? Foi bem o porco, ele disse. Aquele que vem do mato, acrescentou. 1, 2, 3...(seguiu contando)...27...viu! Tá vendo? Tá faltando uma galinha e vocês vão ter que dar conta dessa galinha. Mas o senhor acabou de contar, tio. Até parece que não é acreana essa menina velha. 8 anos, tá? Grandes merdas. Cadê, não vai aparecer não quem deu sumiço na minha galinha? Silencio na fazenda. Ouvia-se o piscar dos olhos e só. Póooh (abafado). 135mg/l de adrenalina correu nas veias de cada um dos que olhavam e se perguntavam: Cadê a porra dessa galinha, Jesus. Ele saiu farejando que nem cachorro, vira-lata mas tem seu valor, os cantos da casinha de paxiúba, onde eles guardavam o milho, o tal de paiol. Pior é que vocês acham que me fazem de besta, né não? Deixa estar que eu vou achar essa galinha e depois quero ver quem vai contar essa história.

Quero ver quem é que vai contar essa história.
Quero ver quem é que vai contar essa história.

Nenhum comentário: