Queria ter
queria ver
queria sentir.
queria/quiz
tive/quero mais
não tenho mais
quero mais
e
vou ter!
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
Postado por Kaline Rossi às 11:23 1 comentários
Coletivo (ônibus)
Eu estava hoje à caminho da faculdade,dentro do ônibus que vai direto para faculdade(o único que entra e faz o percurso de acesso a maioria dos blocos) e havia um tempo que eu tinha percebido uma peculiaridade do povo acreano, não sei se é só aqui mas me irrita ao extremo (e o fato de ter ido durmir tarde, estar prestes a fazer uma prova a qual eu não tinha estudado nada, em pé ouvindo conversas alheias,agravou o grau de irritabilidade).
O ônibus UFAC está sempre lotado, principalmente nos horários de 6:30am/11:00am/13:30pm/17:00o que são os horários que os alunos estão indo e voltando de suas aulas.
Existem pessoas que não estudam na Ufac , não vão estudar e muito menos vão pra lá e insistem em pegar o ônibus UFAC.
A maioria das vezes eu tenho que ir em pé, parecendo uma conserva em lata, comprimida ao máximo, equilibrando os pés destemidos, entre sovacos cheirosos, misturado com mil perfumes e cheiro de roupa suada por que te um ***pi**** sentado nas cadeiras e que desce ,por exemplo ,no parada do colégio fulano de tal.
Por aquela rua(que eu não sei o nome, sou péssima em nomes de ruas) passam umas 3 linhas de ônibus,que fazem o mesmo percurso.Os ônibus são praticamente iguais
mas tem aqueles que sempre preferem pegar o UFAC Que está sempre lotado de estudantes, cansados ,extressados, tristes com fome e com sono.Estudantes, pessoas diferentes o povão acreano, supostamente inteligentes, cultas e tudo mais.
Será isso que é atrai esse povo no ônibus? A chance, possibiidade de encontrar alguém interessante? Um gatinho que estuda medicina, uma gatinha que estuda enfermagem,agronomia,engenharia florestal(rê!) e quem sabe um professor solteiro perdido na cidade ou um instrutor de educação física que daria um ótimo genro?
Só pode.
Vou fazer uma campanha - altamente egoísta e nazista(?)- para o uso exclusivo do ônibus UFAC às pessoas que vão pra lá. SOMENTE, ORAS BOLAS!
* Sou chata mesmo.
Postado por Kaline Rossi às 07:20 3 comentários
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
Sorte do orkut.
E por mais que digamos que não, sempre temos a esperança de ser uma 'sorte' verdadeira. Algumas delas podem demorar pra eu saber se é verdade ou não como:
"Você terá uma velhice confortável" ou "Você e sua mulher terão uma vida feliz"
Ou seja, só quando(se)eu ficar velha e virar lésbica vou saber se as 'sortes' têm validade.
Mas a de hoje diz:
Sorte de hoje: Boas notícias chegarão por e-mail
E lá vou eu testar a sorte. Vou olhar meu e-mail.
rê!
Postado por Kaline Rossi às 07:46 5 comentários
terça-feira, 27 de novembro de 2007
When i'm 64
Reclamar da vida é um esporte.
Ganho medalhas de prata por que sempre perco pra um abilgo cujo nome lembra um anfíbio nojento.Anfíbio que apavora meu sistema nervoso mas o meu abilgo, não, ele me acalma e me faz sentir melhor ao ouvir suas reclamações de vida. É meio doentil, mas eu tenho uma teoria e nem preciso comprova-la para acreditar que as coisas ruins, pensamentos, projeções e expectativas ruins são contagiosas. Eu sei, eu sinto.
Fico pensando quando formos velhos(se formos) fracassados, separados, doentes e sozinhos (se formos) qual será nosso assunto?
Será que até lá teremos reclamado de todas as coisas possíveis do mundo?(nossos mundos)
Será que teremos vontade de reclamar?
Ele me convence, tem mais do que reclamar, sempre.
Postado por Kaline Rossi às 18:39 4 comentários
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
A que gosta do gosto do gasto
Eu gosto da imagem
Gosto do reflexo
Gosto da semelhança
Gosto do convexo e do dislexo
Gosto da discreprância
Gosto da vulnerabilidade e da ignorância
(inocente)
Gosta da desobediência e vulgaridade
Vulgaridade das palavras sem metade
Vulgaridade dos olhos libertinos
Do sentimento que foi fingido
E agora? Agora é de veludo tingido
Ou talvez linho maltrapilho
Eu gosto da verdade
E na verdade, eu não gosto de esconder o que é explícito
Tácito ou que rima com alguma coisa consoante
Gosto do falatório constante!
Gosto do gosto de minhas rimas pobres
Minhas frases sem conteúdo
Gosto dos olhos que não dizem nada
E que com a boca, dizem tudo!
Eu gosto disso
Gosto de tudo
Do gosto do mundo.
Postado por Kaline Rossi às 17:25 4 comentários
Quero
férias
eternas....
infinitos pontos
mas
sem
um
ponto
final
(.)
é pra ler pausadamente.
Postado por Kaline Rossi às 05:20 2 comentários
domingo, 25 de novembro de 2007
2:45 am.
Foram horas mas pareciam minutos.Um quarto pras três daquela antes do sol.E um quarto pra não sei aonde.No escuro, as pupilas dilatadas eram falhas e mesmo de olhos abertos- ou nem tão abertos assim- não viam quase nada.
Nada além da aura sua refletindo a luz do poste que invadia sem ser convidado pela janela meio aberta. Nada além das palavras proferidas sem a timidez costumeira e que chegaram fazendo bagunça por onde passavam. E as palavras faziam voltas, faziam curvas. turvas.Aos trancos e barrancos elas pareciam deslizar em silêncio.O silêncio que as vezes se fazia presente. Sorridente ainda.
Sóbrio ou ébrio, nem sei dizer.
Nada além de escudo eu constatei ao ir descobrindo o que aquelas palavras poderiam significar. Seriam apenas elas palavras?A dúvida estava no ar, estava no álcool e na caneca verde com água.
Foram horas que pareceram segundos que tanta coisa passou por sua cabeça que não conseguiu executar nenhuma.E foi melhor não tê-las executado.Por que coisa alguma é melhor que nada.E nada melhor que respeitar a si mesmo.
Postado por Kaline Rossi às 18:00 1 comentários
sábado, 24 de novembro de 2007
Você passará em uma prova de fogo que o tornará mais feliz
Esse orkut nos surpreende cada dia mais!
Postado por Kaline Rossi às 09:22 1 comentários
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
Lua
Olhei a lua lindíssima que ilumina as janelas e varandas, calçadas e mesas de madeira que apoiam copos de cerveja.
Que ilumina outros céus. Céus com mares e moças bonitas passeando pela calçada que inspira muita gente. Os céus com areia abaixo dos pés.
A lua que ilumina os rostos daqueles que batem um papo (casual?) com cigarro na mão e chamas nos olhos.
A lua que ilumina os enamorados que a admiram no banquinho da praça com árvores pequenas e grama verde bem desenhada é a mesma lua que alguns meses atrás distorcia os limite da noite/madrugada/manhã.Distorcia meu fotoperíodo.
A mesma lua que mesmo claro, lá em cima num céu não mais azul escuro e agora acompanhada de carneirinhos brancos saltitantes pela imensidão do claro-azul, me faz lembrar do amanhecer mais perfeito que eu já tive: com lágrimas verdadeiras de olhos pequenos e cheiro de cevada na pele.
Ai lua.Ai lua!
Postado por Kaline Rossi às 21:09 3 comentários
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
Quero ser uma Louva-a-deus.
Existem algumas secreções que envolvem o espermatozóide dos machos de Mantis religiosa(louva-a-deus)que provocam um comportamento extremo nas fêmeas na hora da copulação.
Elas ficam descontroladas(não sabe-se se de prazer, fúria) que as fazem tomar atitudes que aos olhos de nós - seres humanos- seriam bem atípicas.
Pensando bem, nem tão atípicas assim por que o comportamento humano- feminino e masculino- nessas horas nem sempre é tão previsível e dito dentro dos padrões normais. (rÊ!)
E aprofundando mais no assunto,Ozzy Osbourne arrancou a cabeça de outro ser que não era de sua espécie(não sei se era fêmea ou macho também. alguém sabe?) e estimulado por outras substâncias químicas de natureza não hormonal, creio eu.
(!)
Voltando aos Orthopteras.
As fêmeas durante a cópula estimuladas por esses impulsos hormonais arrancam a cabeça do macho. Arranca, estraçalha e come.
Ele perde a cabeça pela fêmea (entenderam o trocadilho?)
E o mais interessante é que isso não impede que a copulação continue!
Mesmo sem a cabeça o sistema nervoso do macho continua funcionando.
Que maravilha deve ser ser uma fêmea de louva-a-deus....
Olha que eu te arranco a cabeça rapaz!
conheça mais sobre o Louva-a-deus:
www.portonet.com.br/kids/bichosolto.htm
Postado por Kaline Rossi às 19:06 8 comentários
Emo
Estava eu, a caminho de casa, ouvindo os gemidos de Karen O. e distraída com as listras amarelas do asfalto quando vi um ser bizarro adentrar o veículo automotor no qual u me encontrava sentada perto da janela com vento no rosto.
Mais ou menos 1,60m, cabelos amarrados meio enroladinhos( pra não dizer que o cabelo tinha uma forma indefinida).Nas pálpebras que cobriam os olhos grandes e expressivos,algo que um dia foi lápis de olho.Preto, uma faixa grossa dando uma aparência..hum..pesada. Rebelde.Não aquela novela, mas atitude rebelde de como eu chamo: uma nova rockista que descobriu o rock agora, veste-se e comporta-se de maneira distinta.
Seus ídolos? Avril Lavigne, Evanescence e Linkin Park . Eu posso dizer por que eu já fui assim. Só usava preto, pulseiras e cordões de metal , all star fudido e ainda pintava o cabelo de rosa(oh céus).Mas na minha época eu ouvia nirvana,garotos podres (trash total).
Enfim, o que me chamou mais atenção na criatura foi o que tinha escrito na camiseta de aula(farda, uniforme, whatever): Fulaninha (nome fictício óbvio hehe) EMO
EMO?!
Como assim emo minha querida?
Como assssim emoooo?
.
.
.
.
Eu sorri discretamente olhando pra baixo, por que eu acho que ela pecebeu a maneira que eu estava analizando-a por baixo dos meus óculos escuros.
Puxei a cordinha, trelellen. Eu estava em casa. ainda bem.
Postado por Kaline Rossi às 08:47 2 comentários
terça-feira, 20 de novembro de 2007
O barulho do silêncio
tu tu tu tu
tec tec tec tec
frrruuumm vrrrrruumm trrrrrrrumm
íiiiii(bem agudo)
tec tec tec
uooooooowwmmm
tsí tsí tsí
sons que eu ouço do meu quarto.sons que eu ouço quando estou tentando não ouvir minha cabeça.sons que eu ouço quando fecho os olhos pra distrair os pensamentos que correm feito crianças no recreio da escola se batendo umas nas outras gritando frenéticas
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhh
distrair que nada!
Vem é mais forte como uma pancada na cabeça ou um chute no estômago
Com força!
Dá medo!
Abro os olhos e vejo a escuridão
Eu vejo?
.
.
.
Ouço o silêncio
.
.
.
Eu ouço?
tu tu tu tu
tec tec tec tec
frrruuumm vrrrrruumm trrrrrrrumm
íiiiii(bem agudo)
tec tec tec
uooooooowwmmm
tsí tsí tsí
Postado por Kaline Rossi às 17:59 4 comentários
domingo, 18 de novembro de 2007
Calor
Que delícia que é um domingo de tarde
Com um calor senegalês exageradamente quente(hipérbole mor)
Sentir a água do corpo ser roubada pelo ar
Sentir cada poro abrir mão de seu sossego e se abrir
Se deixar roubar do que lhe faz tanto bem
Delícia é ficar deitada na cama quente
Com um vento quente dissipado por um ventilador sujo e cheio de poeira
Saber que tem coisas a fazer mas a vontade é nenhuma
Saber que por mais que vc resista ao calor, ele te pega ,ele te suga
Por isso que eu prefiro ficar assim, deitada sentindo o calor me roubar as energias e vendo a vida e as horas passarem sem pressa, sem medo.
Postado por Kaline Rossi às 13:20 5 comentários
Longe
Longe daqui
Não sei o que pensar
Não sei onde ir
Não me lembro mais como andar
Longe de ti
As notas soam desafinadas
O sorvete não é tão doce
O filme é não sai das matizes do azul
Quero fugir
Quero te encontar
Longe daqui
em outro lugar
Longe do calor
Longe do frio
Longe de tudo que sentiu
Longe da mão
Longe do cheiro
Longe dos olhos
Longe dos cabelos
Longe de tudo
Longe de todos
Longe da fumacinha
Longe por inteiro
Longe fisicamente
Presente aqui
Entre o estômago e o pescoço.
Postado por Kaline Rossi às 11:02 0 comentários
sábado, 17 de novembro de 2007
ói!
" Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você.
Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando, porque embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu."
*eu não sei quem escreveu isso, mas achei digno.
Postado por Kaline Rossi às 11:03 0 comentários
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
Diário de um dia comum.
E o dia começou como sempre tem sido. Triste e vazio. Ao acordar eu não queria acordar.Meu desejo maior era continuar deitada imersa em um sonho bom. Um sonho bom que nunca acabasse ou fosse embora. O tempo frio, as nuvens cinzas no céu,não tinha sol, o cheiro de manhã , os cachorros latindo competindo com o canto dos passarinhos que enfeitam os fios telefônicos os quais eu consigo ver pela janela, ainda deitada na cama.
Levanta, vai lavar esse rosto e tirar essa maquilagem borrada dos olhos - eu repetia mentalmente várias vezes até conseguir executar a ação.Depois de passar uns 10 min olhando pro espelho, analisando cada espinha, cada ruga (exagero)e cada fio de cabelo na testa, me fiz perguntas mas as respostas não vinham. Desisti.
Eu fui tomar banho e lá no chuveiro que saia água quente (Pelo calor que faz aqui,só um louco para tomar banho com água quente em pleno meio dia em um dia normal) Eu tinha que dar um rumo pro meu dia para que não fosse só mais um dia tão perdido,triste e com ressaca de show e do feriado inútil.
Deixe-me explicar. Pra mim os feriados não têm sentido mais desde que eu saí do colégio. Lá eu sabia o significado de cada feriado, tinham comemorações, as vezes não tínhamos aula mas enfim, eu sabia o por que dos feriados.Hj? Feriado é só mais um dia pra eu ficar durmindo em casa. Só! E olha que isso eu posso fazer a qualquer momento, só eu resolver não ir à faculdade =)
Resolvi ir à Usina de Artes João Donato.Estava tendo uma oficina de artes (alguma coisa assim,nem eu entendi muito bem) Fiquei lá, fingindo que estava achando lindo, e entendendo. Tem coisas que só os artistas entendem e eu me acho meio burra pra essas coisas, tudo é lindo. Os artistas tem uma visão maior que a minha que só enxerga um monte de bolinhas vermelhas e amarelas recortadas em papel-contact.
Eu queria ser uma artista. pi =(
Eu e mais duas amigas desistimos de entender e achar uma funcionalidade para a nossa presença no recinto e fomos ao centro da cidade, aonde mais tarde haveria uma intervenção artística( lá vem a palavra artística denovo) na passarela. Como boas consumistas-compussivas fomos andar, passear pelas lojinhas. Como mudaram as coisas! As lojas estão bem arrumadinhas nem parece Rio Branco.
Andamos, andamos, olhamos, olhamos, desejamos, desejamos e tomamos sorvete. Depois, fomos ao novoMercado Velho. Ficamos por lá,andandinho e resolvemos beber uns chopps. Pra quem me conhece eu odeio cerveja, cevada e derivados mas hj eu tinha dito que ia tomar, enfiar goela abaixo pra ver se melhorava o dia. E foram alguns chopps, conversas, pessoas foram se agregando à nossa mesa, olhares tangentes me incomodaram, mas eu estava com uma caneca de chopp na mão e quem poderia me deter?
Depois de muita besteiras faladas e nostalgia no balde(a-d-o-r-o) fomos embora. Acabei indo parar na casa de outra amiga-companheira-aspirante dos 'graves'. Vibe do filminho,pipoquinha, palmitinho, presuntinho, queijinho(inhos pq estavam cortados em pedacinhos pequenos), gente engraçada, diferente, estranha, com gêneros e interesses diferentes, gente culta, antenada, inteligente.
Eu adoro.
Enquanto eles falavam sobre dos diretores mais fodásticos fora do mainstream róliúdiano, dos livros e discos alternativos,das notícias do mundo cult eu viajava.
Em que mundo eu vivo? Por que eu não conheço esse diretor e nem esse autor? aonde eu tenho disperdiçado meu precioso(?) tempo? Fiquei um pouco triste ao olhar pra mim mesma e tentar avaliar o meu conteúdo intelectual.
Incipiente.Emtão veio uma bacia de pipoca com sabor de bacon não sei de que direção e me distraiu.
Me despedi das pessoas simpáticas,inteligentes e cults(sem ironia, de verdade mesmo)e vim pra casa para tentar durmir , pra tentar estudar amanhã de manhã, pra tentar passar na faculdade e tentar desviar o pensamento que anda longe,longe daqui.
Feliz. (ironia)
Postado por Kaline Rossi às 20:43 0 comentários
Estorei meus dedos.
Baquetas novas me trazem calos novos.
e o show de ontem?
ótimo!
Postado por Kaline Rossi às 10:22 0 comentários
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
Ser, ser.
Sinto dizer
Mas não sei
Mais ser (verbo)
Ser (substantivo)
Não sinto que sei assumir
Prefiro Omitir
A Sorrir
Ou inventar felicidade
Camuflada em saudade
Reprimida ou contida.
Só (adjetivo)
Só sendo.
Postado por Kaline Rossi às 20:26 2 comentários
Rastros
Eu enxergo tudo com olhos de curiosidade
Com olhos de quem quer ver além da mácula
Mas como os olhos não vêem nada além daquilo que se quer ver
Apego-me aos flashs da vida
Que passam rápido
Como um sopro
E eu nem vi um rosto
Vejo apenas rastros
Pistas
Listas
Vistas
Listras.
Postado por Kaline Rossi às 20:21 0 comentários
Estrombo
Eita dor no estômago maldita.Parece que meu estômago está derretendo com ácido sulfúrico ou nítrico. Antes eu sentia nas seguintes situações:
Shows- empurra empurra, barraco de gente bêbada, vômitos e trânsito infernal;
Expoacre- aquele bando de gente de bota, levantando poeira, piriguetes com perfumes fedidos, cheiro de cerveja e cachaça misturado com bosta de cavalo;
Festas popêrô - aquela fumaça maldita, cabelos fedidos, molhados, saltos agulha pisoteando os pés dos fracos (os meus), bêbados, barracos idem;
Showzinhos alternativos- muitas vezes eu fico assim quando algum amigo meu vai tocar, fico nervosa pelos outros, ou quando eu mesma vou tocar. Antes de subir no palco dá vontade de me jogar no chão, chorar (sem me fazer de coitadinha). Vontade de sumir mesmo. De gritar e arrancar o fígado. Subo no palco, respiro fundo e tudo fica azul.
Em todas as situações dá vontade de sentar e morrer. Morrer sentada. Um sinal do meu anti-socialismo-fisiológico-não-psicológico?
Mas ultimamente eu tenho tido essas dores mas não por estar no meio de gente e sim no meio do medo ou talvez insegurança.Incapacidade de lidar com pensamentos e atitudes de pessoas difíceis de lidar.
Eu tenho cada uma!
Postado por Kaline Rossi às 06:28 2 comentários
terça-feira, 13 de novembro de 2007
Quem tem coragem não finge
(...)
O que impede de andar pra frente
É a direção que escolheu
Se um abismo separa a gente
Quem fez a escavação não fui eu
Eu sei que gente que tem coragem não finge
Que nada disso aconteceu
Quando eu acordei era fim de tarde
Meu lado claro escureceu
(Um novo sol só de manhã)
Faz envelhecer tendo a mesma idade
De tanto que a alma sofreu
Eu sei que gente que tem coragem não finge...
Postado por Kaline Rossi às 15:08 1 comentários
domingo, 11 de novembro de 2007
Digno
Fala
na
cara!
Vamos!
Caráter!
Coragem!
Acho
que
seria
digno.
Postado por Kaline Rossi às 20:26 3 comentários
sábado, 10 de novembro de 2007
Delicinhas
Me afogo em rios cremosos branquinhos feito neve, feitos de leite.
Doces feito doce. Gelados e com delicinhas marrons crocantes
Delicinhas cheias do meu paraíso particular
O prazer que dá é ímpar, único.
E bom demais!
É tudo que eu preciso agora: Glicose, Galactose, Serotonina baby, serotonina!!
Postado por Kaline Rossi às 12:47 2 comentários
sexta-feira, 9 de novembro de 2007
Over and Over again
E começa tudo denovo. Os olhares , as risadas, as piadas mal contadas. Começam os burburinhos e as especulações começam os desvios, as cortadas e as decepções.
Começam as restrições e as vezes, vozes evitadas. As vozes no meu ouvido, as vozes que não dizem nada, que nada significam. Começam as amostras de si mesmo, do verdadeiro eu. Do ego e do sarcasmo. Começam as noites em casa e terminam em casa, como sempre, sozinha e regadas de lágrimas de raiva. Pobre travesseiro. Nova temporada .
Enfim o início de tudo que eu já sei o fim, mas dess avez eu não estou mais nem aqui e nem aí.
Postado por Kaline Rossi às 23:58 1 comentários
Pobres
E do resto, nada sei!
A dor é o resto
De rimas pobres,as minhas
Que tentam descrever-me de forma sucinta e imprecisa
Tentam me entregar covardemente
Estão nos pensamentos sujos
Que saem das mentes sujas
E nas bocas
A língua com veneno
E a saliva como adoçante pro gosto amargo
Pra adoçar o ego
Postado por Kaline Rossi às 13:40 0 comentários
Reflexões de vida - Que não servem para nada
Hj eu acordei com uma música grudentíssima na cabeça.
(Eu também ouço essas coisas -de vez em quando.)
A música fala sobre garotos, garotas que antes mesmo de viver algo já preveem o fim. O carinha feinho gosta da bonitinha e diz :
They'll have you suicidal, suicidal / When they say it's over.
Como assssiiiiimm?
Tá certo que essas coisas acontecem sim, não vou dizer que não é normal por que vez ou outra aparecem notícias de pessoas que se suicidaram e posso afirmar que esse tipo de comportamento é reflexo da sociedade em que vivemos, aonde a beleza, o dinheiro, a falta de valores familiares, falta de respeito com o próximo , drogas e tudo mais, imperam na cabeça das pessoas, seja diretamente ou indiretamente.
Eu fico triste com isso - fico triste por que as vezes eu me pego agindo dessa forma sempre com medo, receio de tudo e acabo perdendo e deixando de viver momentos ímpares na vida - acho que as pessoas devem ser o que são sem medo de ser feliz. Dizer, fazer, ser independentemente de um possível fim, uma possível decepção, frustração. Mas claro, sempre com cautela, não é pra ir se jogando nos braços de qualquer unzinho(a) e fazendo juras de amor eternas e tudo mais. Cada um tem seu bom senso e sabe (pelo menos supõe-se que saiba) o que é melhor pra si.
Eu já disse, tô fora de medo! tô fora de receio e paranóias e outras dúvidas!
(hip!)
Égua da auto-ajuda.
*que decadência esse me bológui.
Beautiful girl
Sean Kingston
http://www.youtube.com/watch?v=Lt6o8NlrbHg
Postado por Kaline Rossi às 08:15 1 comentários
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
Chaves
Está passando Chaves na tv!
Quanto tempo que eu não assitia!Deu saudades da minha infância/adolescência.
Eu me lembro que quando estava no 3° ano, eu jurei que ia comprar um box que tinha todas as temporadas do Chaves e Chapolim. Nem comprei.
Chaves fez parte da minha vida.Quando eu não tinha o que fazer( eu nunca tinha o que fazer ) ficava em casa a tarde assitindo televisão. Não, eu não tinha outro entretenimento, não tinha o hábito de ler. Sempre fui meio anti-social e não tinha amiguinhas, morava em uma rua movimentadíssima (Avenida Ceará), não tinha visinhos, nem praça pra correr, nem cachorro pequeno.
Tinha a minha irmã (3 anos mais nova que eu) mas na época eu queria matá-la, jogá-la no meio da rua aonde os carros passavam em alta velocidade e assisti-la agonizar com aqueles olhos invejavelmente azuis. Tinha bicicleta e um par de patins pra andar na calçadinha de 3 metros. Andar sozinha. Tinha uma casinha de boneca de madeira, na qual eu brincava. Sozinha.
Estudava em um colégio protestante perto da minha casa - Presbiteriano João Calvino - e não tínhamos festinhas como juninas,de santos, de nada. Não que eu fosse católica fervorosa( até pq o colégio era protestante) é que naquela época, qualquer evento social aonde teriam pessoas comendo, conversando, fazendo o que fosse, eu queria estar no meio.Mesentia bem ao estar perto , por mais que não conseguisse me socializar dignamente. EU NUNCA DANCEI QUADRILHA!
Eu era tão idiota, que todos os anos eu ia às festinhas juninas dos colégios próximos ao meu como o Meta e Dom Pedro, só pra me realizar vendo as pessoas que eu conhecia (de vista) dançarem quadrilha com suas roupas lindas ( eu achava linda, oras.coloridas, retalhadas, costumizadas, um luxo!) com seus parezinhos,duplinhas que as vezes eram paquerinhas que aproveitavam a situação para estarem mais perto uns dos outros. Eu sempre quiz ter um parzinho. =(
Ó Deus,sou uma frustrada!
Ó Deus, sou uma velha cocó!
Postado por Kaline Rossi às 13:04 5 comentários
I just don't know what to do with myself - Listras Brancas
http://www.youtube.com/watch?v=zS5fkPFUskQ
Sweet!paaaaaaan
Love! paaaann
Postado por Kaline Rossi às 07:39 0 comentários
Horas
eu estava andando pela rua, em cima da calçada
eu estava andando
estava ouvindo a música, mais especificamente a bateria virtuosa
eu estava ouvindo
eu estava olhando o céu e o formato das nuvens lindamentes moldadas por não sei quem
por mãos divinas - eu respondi
eu estava olhando
admirando os tons azulados, os raios amarelos sairem do astro rei preencherem todo o espaço em que eu me encontrava em movimento.Vento, movimento e inércia.
eu estava admirando
eu estava sentindo uma coisa ruim no estômago. no estômago não, um pouco mais acima. é, acho que era no coração.Dorzinha ruim, persistente que só passou ao pensar que mais tarde era hora.
eu estava sentindo que a hora estava mais próxima e eu não tinha mais como contar as horas.
eu estava ansiosa.
Quando chegou a hora tão esperada - 9:30 pm- eu me vi sentindo a mesma coisa que estava sentindo antes, mas agora era pior, por que eu sabia que a hora estava acabando e eu ir ter que ir pra casa
pelo portão
pela rua
pelas calçadas
olhando o céu não mais claro
ouvindo não mas batuques, e sim corujas e os sons da noite
e começar a contar as horas de novo.
Postado por Kaline Rossi às 07:20 0 comentários
Marcadores: o
terça-feira, 6 de novembro de 2007
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
Agora mais do que nunca, tornou-se aquilo que sempre soube ser.
Não se tornou, apenas mostrou ser alguém que não sabe fazer as coisas certas, na hora certa, no lugar certo, com a pessoa certa.Não sabe fazer as coisas acontecerem do jeito que gostaria muito menos do jeito que era pra ser , nem consigo mesma. Sofre e sofre com força.Como sempre.
Postado por Kaline Rossi às 04:45 1 comentários
domingo, 4 de novembro de 2007
Madrugadas
As noites não têm mais madrugadas, eu não tenho hora pra ir pra casa. Madrugada pra mim é dia, dia de te ver pois, as noites são contínuas e de repente é tarde. Já é cedo.Já amanheceu .Nem fome, nem sono e nem vontade de ir pra casa eu sinto por que as horas não passam quando estou a olhar seus olhos pequenos olharem para os meus. E de repente já raiou o dia e eu não consigo durmir.Tu se faz presente em cada pensamento que eu tento desviar.Tento enganar a mim mesmo, buscando alternativas lógicas e racionais. Não, eu não sou assim.E em meus sonhos, nós de mãos dadas sentindo a energia das nossas peles fluir formando algo mágicoAlgo bom. Algo muito bom.E aos ouvidos, música boa. Muito boa. Daquelas em que a alma sai do corpo, a mente viaja e parece acompanhar cada beat, cada nota, cada grave. Com animais cantando e correndo lá fora, o cheiro de chuva ainda é forte que misturado ao teu cheiro, me intorpece.Boa noite. Mas ainda é cedo e eu não quero ir.Me deixa ficar aqui, desse jeito, com você. Deixa eu te olhar e congelar esses seus olhos e sua boca na minha memória pra sempre. Sempre que eu não puder te ter,eu me contentar apenas em te ver, de longe, de dentro
Da minha cabeça.
Postado por Kaline Rossi às 13:22 0 comentários