colecionos downloads não assistidos.
sexta-feira, 29 de julho de 2011
quinta-feira, 28 de julho de 2011
fui cortar cebola para arranjar um motivo
fui cortar cebola e o por que juro que digo
fui cortar cebola pra ver o tempo passar
confesso, fui cortar cebola para ter um motivo para chorar.
Postado por Kaline Rossi às 14:55 2 comentários
terça-feira, 26 de julho de 2011
domingo, 24 de julho de 2011
perdi minhas pontas duplas e o bom senso parece ter ido junto.
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ao mesmo tempo perdi pontas duplas e bom senso
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bom senso e pontas duplas são coisas que se perdem juntas
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pontas duplas seriam se o bom senso não tivesse ido
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muita ponta dupla para pouco bom senso
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é melhor uma ponta dupla na mão do que ver o bom senso voando
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chega.
Postado por Kaline Rossi às 23:20 1 comentários
sábado, 23 de julho de 2011
te vejo em todo o meu território é o novo mora em todos os meus municípios.
Postado por Kaline Rossi às 14:17 0 comentários
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Seríamos nozes se não fosse aquela árvore uma castanheira.
Postado por Kaline Rossi às 09:11 1 comentários
quarta-feira, 20 de julho de 2011
vai um chá?
um chá, de sumisso, para curar omissos e emissões carbônicas
se achando perdido, me permito ter razão
são arestas, curvas e volteios sem nome
são faces semelhantes no meio da noite, escuridão
me dão certeza que o silêncio é retórico,
que o silêncio é pretérito que o silêncio é falido
só é valido pra quem tem culhão
ponta na agulha, galho fraco faz o que tem que ser feito
quebra e dá de cara no chão, moça
vai um chá de sumisso pra curar esse coração?
Postado por Kaline Rossi às 15:11 2 comentários
domingo, 17 de julho de 2011
tenho certeza que o ato de ver fotos antigas fazia parte dos rituais de tortura chinesa. certeza.
Postado por Kaline Rossi às 18:37 0 comentários
sábado, 16 de julho de 2011
Dos paulistas - O amanhã que foi ontem
Tinha cachorros simpáticos. Nos demos super bem apesar de ter me alertado que quando vão caçar - sim, os cachorros caçam - se transformam: viram o cão. Tinha um que era magrelo, mas forte, que nem o dono. - Esse caça muito. A outra é preguiçosa. Olhei bem para aquele rostinho magro e tive que concordar. Era meio creme, meio caramelo, meio marrom. Todos os tons se fundiam e me confundia se era cor ou sujeira. Dona Regina largou tudo e foi morar no interior. interior é eufemismo, por que aquele lugar é escondido, entocado, mocado. É o interior do interior. Fora professora de história e, engraçado, usava óculos à la John Lennon também. Seu Daniel era muito criativo. Tinha construido várias geringonças mas a que mais me chamou atenção foi o galinheiro suspenso. A galinha entrava por um esteira, tinha tipo umas cabines, separadinhas, com palhinha, graminha. Por baixo tinha um cano que conduzia o ovo recém botado para um outro compartimento que deslisava, vagarosamente, para um pote que ficava ao lado do fogão. Na hora do almoço, dona Regina esticava o braço e o ovo estava lá. Que beleza.
A horta e o pomar eram um espetáculo à parte. Parecia uma floresta de mamoeiros, limoeiros, laranjeiras, rastejando tinham umas abóboras, umas não centenas, daquelas grandes, gordas e redondas que aquele povo nos estados unidos usa para fazer carinhas aterrorizantes no dia das bruxas. Alías, não entendo por que usam a bixinha pra essa finalidade. Não há nada de diabólico numa abóbora. Pepino, couve, alface, rúcula, tomate (irgh), cenoura, beterraba, cebolinha..tudo...tudo mesmo se plantava. Era como seu fosse um supermercado ao ar livre. Tinha até café. Foi lindo quando ela colheu os grãozinhos, tostou numa espécie de forno improvisado, moeu e fez um café fresquinho, na hora. Só não estava melhor por que no interior as pessoas tomam uma espécie de chafé ou licor de café. Mais açúcar do que café. Menos café mais água. Mas tinha afeto, não se pode negar. -Ontem mesmo matei uns porcos. Eles vem aqui de noite por que sabem que estamos dormindo, safados, e comem minhas macaxeiras. Fazem um estrago tremendo! Reviram tudo e comem minhas raízes como se não houvese amanhã. E estavam certos, matei tudim, o amanhã deles foi ontem.
Postado por Kaline Rossi às 20:34 0 comentários
terça-feira, 12 de julho de 2011
acordei com a responsabilidade,travestida de luz, me lambendo a cara.
Postado por Kaline Rossi às 09:14 2 comentários
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Anônimo, a libertação é diária. Todos os dias abro um cadeado e jogo a chave fora.
Postado por Kaline Rossi às 10:15 1 comentários
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Do livros
Postado por Kaline Rossi às 18:57 0 comentários
nunca vi pagar excesso de bagagem, não por peso, mas por lembranças dentro das malas.
Postado por Kaline Rossi às 12:08 0 comentários
segunda-feira, 4 de julho de 2011
domingo, 3 de julho de 2011
dos sorrisos
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Postado por Kaline Rossi às 20:01 0 comentários
eu já tive 13 anos.
Postado por Kaline Rossi às 16:27 0 comentários
encontros
trinta segundos e, de repente, tenho 13 anos.
Postado por Kaline Rossi às 15:46 0 comentários
da quina da cama, pra esquina da sala de estar. esteve e sempre estará nas curvas e desvios dos espaços vazios que ficaram entre eles.
Postado por Kaline Rossi às 15:00 0 comentários