Pelos olhares trocados e pela vontade de rir
Pelos beijos bem dados e a ilusão de sentir
Pelas palavras atiradas tão duras que chegam a ferir
Até jorrar o sangue vermelho e sujo
Assim como a vontade de te ter e de sair correndo
como uma criança que acha um brinquedo novo e esconde pra que ninguém pense que não é dela mesmo.
Lágrimas rolando e pensamento alados
Palavras curtas, nomes curtos dissonantes. (di)sílabos.
Esquecer ou jogar no rio
Escrever o que se viu e deixar que o vento leve ou queime
Até que que se transforme em cinza e perca a cor do desejo
E vire pó
Vire branco
vire nada
vire só.
O cinza da memória
Clareia
O vermelho do desejo
Incandeia
O branco
Se limpa
quarta-feira, 31 de outubro de 2007
Postado por Kaline Rossi às 08:45 1 comentários
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
Abraça-me , mas não como amigo.
Composição Blush Azul / Walquiria Raizer.
Abraços de monstros caídos
Abraça-me hoje porque hoje preciso de ti
porque os amores partidos são sempre os que nos doem mais
abraça-me hoje como se eu fosse partir
porque os amores partidos são sempre os que nos doem mais
não pergunte o que foi
não diga que vai passar
porque nada passa
nada passa
abraça-me, mas não como amigo
abraça-me como se o mundo nada mais fosse do que abraços de monstros caídos
de monstros caídos
não pergunte o que foi
não diga que vai passar
porque nada passa
nada passa
abraça-me e não me olhe nos olhos
porque os olhos, querido, são sempre o que me acabam primeiro
primeiro
*ouça:
http://www.myspace.com/blushazul
Postado por Kaline Rossi às 22:02 3 comentários
Não.
Eu não.
Quero.
Eu quero.
Não, eu não quero.
Vou ali vestir minha alma de floresteira e decorar alguns textos.
Postado por Kaline Rossi às 04:29 0 comentários
domingo, 28 de outubro de 2007
Bom Dia
E o dia amanheceu mais bonito com a lua lá em cima ainda.
Postado por Kaline Rossi às 02:46 0 comentários
sábado, 27 de outubro de 2007
Chá
Quero um chá.Chá de sumisso dos bem amargos para ver se passa essa coisa ruim.Que eu possa vomitar o desgosto e a sujeira dentro de mim.
O egoísmo e a frieza verde não os quero mais. Sai daqui, sai de mim, ajuda eu (hahaha).
Postado por Kaline Rossi às 09:56 3 comentários
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
Outubro.
Dentro desse quarto de paredes amarelas e um vento sujo no meu rosto eu só consigo pensar em nada. Antes o nada fosse nada, mas o nada é você.Refiro-me a ti como nada para não me comprometer. Ahhh como eu queria a maciez dos seus cabelos e a ausência dos mesmos me encanta. Os teus lábios hipnotizam os meus olhos que disfarçam e tentam controlar os sinais. Sinais estes, que todo mundo vê e eu insisto em deixar que ninguém perceba. Mas tu , meu caro, percebes que eu sei. Sentes que eu sei. A presença que faz sorrir,timidamente, é a mesma que causa desconforto.É a mesma presença que na ausência , como agora, perturba. E agora, desse quarto verde, não mais amarelo e não mais sujo, eu traço caminhos imaginários (que acho que só eu imagino) do encontro de nossas mãos tímidas . Imaginário, distante imaginário.
Postado por Kaline Rossi às 23:58 0 comentários
Pop
Visualizações de perfil: Desde fev. 2006: 33.389, Semana passada: 666, Ontem: 245
Postado por Kaline Rossi às 23:56 1 comentários
Isso Machuca
O amor é algo que machuca tanto presente quanto ausente.
E não me venha com história de flores, porque não há nada mas chichê que flores mortas
As flores morrem. O amor também. Mesmo antes de nascer
Prematuro ou até mesmo um espermatozóide desesperado.
O amor machuca quando se ama demais
Perturba-se, abestalha-se com tanto sentimento
Eu penso: Pra quê tanto amor? Porque amo tanto?Porque eu não amo?
Isso machuca.
O amor machuca mesmo quando não se ama
Quando você quer, tenta amar, tenta se importar mas não ama, não se importa.
Isso machuca.
O amor machuca de todas as formas e em qualquer dosagem.
Então , por favor me dê uma dose daquele que machuca. Um compo bem cheio daquele que o brilho no olhar é além das lágrimas e que o sorriso...Aaah o sorriso é daqueles sinceros que remetem lembranças ao que ainda não se teve.
Postado por Kaline Rossi às 23:44 0 comentários
Medo do novo. Medo denovo.
Ansiedade.
Ânsia pelo desconhecido.
Fome pelo novo.
Medo e fome de novo.
Um novo medo.
Medo novo.
Por onde andar?aonde ir?
Medo de novo.
Eu deveria parar de procurar o que nem eu mesmo sei aonde está
Um dia hei de descobrir. Ou não.
Apenas vão entrar na listas das coisas que eu nunca descobri
Lista de coisas que eu nunca fiz
Lista de coisas que eu nunca vi
Lista de dos anos que eu não vivi(ainda)
Lista dos abraços que eu não dei
Lista das solicitações não atendidas
Lista dos desejos reprimidos.
Lista dos bons demônios.
A lista das coisas que eu não senti.
*testículo outrora reprimido, e hoje altamente publicável.
Postado por Kaline Rossi às 12:03 0 comentários
Fexival Varadouro.
Comentários alheios sobre o Festival Varadouro.
Os meus, depois eu coloco aqui.
http://www.dynamite.com.br/portal/lernews.cfm?cd_noticia=21310
http://www.urbanaque.com.br/conteudo_musica99.asp
http://festivalvaradouro.com.br/2007/index.asp
http://www.youtube.com/results?search_query=blush+azul+varadouro
Gostei dos comentários, principalmente sobre a Blush Azul porque querendo ou não, aqui todos somos amigos e é sempre uma rasgação de seda. Quero crítiiiiiiicas, quero que me falem que eu não sei tocar, quero baixarias, xingamentos que nem disseram um dia em uma comunidade do orkut : " Blush azul não é banda, blush azul é uma merda"
Iiiiiiiiissssoo minha gentem! Vocês têm direito de não gostar, claro!
Mas saibam manifestar suas opniões, dizer que é uma merda, mas baseado em quê? ?Tem merda que é boa! (nossa!)
Com certeza, não há mirabolias e nem genialidades em nossas músicas e eu nem sei se gostaria que tivesse. Tô Fora de Pseudo-intelectualismo.
RockquiÊ
Postado por Kaline Rossi às 11:53 1 comentários
Observo.
Eu gosto de observar como as suas sombrancelhas se movimentam sobre os seus olhos estreitinhos e à cada palavra articulada pela sua boca pequena.Gosto de observar também suas expressões que por mais que você tente esconder com um sorriso amarelo eu observo, e lembrando depois, sorrio. Gosto de observar as mãos, e os caminhos que elas percorrem. Sem rumo e com medo do novo. Medo denovo. Além disso eu observo tudo, tudo com olhos de curiosidade.
Observo.
Disfarço.
Observo.
Olho pro lado.
Observo.
Olho pra ti.
Observo e os olhos fogem de si.
Fogem de mim.
Postado por Kaline Rossi às 09:18 0 comentários
Alguns medos novos e um blog (novo), que legal!
Eu resisti por muito tempo a idéia de ter um blog por que tinha medo.
Medo de não sei o que, mas eu tinha.Medo eu ainda tenho, mas agora eu tenho um blog, hip! =)
Esta noite eu estava tentando durmir, lá para as tantas da madrugada e fiquei refletindo sobre restrições, limitações. Limitações de intelecto, de habilidade, limitações de idade e outras.Uma das limitações que eu descobri estar me incomodando mais esses dias é a limitação física de durmir em uma posição só. Podem rir, podem achar besteira, mas eu odeio durmir em uma posição só, quando durmo, eu gosto de me espalhar, virar de um lado pro outro, pernas , braços , pescoço e tudo mais. Mas de uns dias pra cá eu só tenho durmido na posição defuntal (existe essa palavra?). Corpo alinhado, braços ao longo do corpo ou com mãos intrelaçadas em cima da barriga. Deve ser muito ruim estar morto e não poder se mecher. Pescoço duro, pensamento linear, dor na coluna. Ê tormento.E os sonhos? Como diria minha amiga-companheira-de-banda Giselle em uma de suas músicas, Amargo Perfume: " Eu sinto um desejo, sem nenhuma dor no peito."
É isso, daí eu esqueço. É sempre mais fácil se esconder e fingir que pensamentos não existem.
Postado por Kaline Rossi às 08:13 1 comentários
Cadê.
Cadê a inspiração que me davas?
Cadê? Como Dorian era inspiração, tu eras até então
Ele conservava a bela imagem apodrecendo por dentro
Tu me aparentas belo
Porém o sentimento se perdeu se é que existiu um dia em ti
Olho com olhos de quem quer ,olhas com olhos de indiferença
Suspiro pensando nos momentos bons ,espiras o tédio e a inconveniência
Choro com lágrimas de arrependimento ,e por dentro? tu sorris com sarcasmo
Por fora procuro com fervor
Fujo sem cor
Postado por Kaline Rossi às 08:08 0 comentários