que som
se ri
quando se faz?
que som
se faz
quando se ri?
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Postado por Kaline Rossi às 07:43 2 comentários
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Sai fora,Gina.
Postado por Kaline Rossi às 15:09 0 comentários
Fugaz
Não tenho como fugir da vida por muito tempo. Nem de mim mesma.
Postado por Kaline Rossi às 09:33 0 comentários
domingo, 28 de dezembro de 2008
É que me faltam adjetivos.
Tudo flutuava aos tons cianos. Do céu baixo, de vez em quando chovia. Quando chovia era uma alegria. Podia se sentar à sombra daquelas árvores e observar delas crescer aqueles frutos. Em câmera lenta não tão lenta. Não tinham flores. Dos galhos das copas largas como uma saia rodada de bailarina, brotavam bolinhas cor de vinho de textura emborrachada que iam inchando à medida que a chuva caía, como uma esponja. De longe dava pra ouvir o barulho. Tinha barulho de vida. As bolas cresciam, cresciam. Algumas explodiam deixando o ar tomado pelo cheiro doce, outras ficavam lá esperando para serem colhidas.
Levantou da sombra e foi ao encontro da bola rubra. De tão grande, as duas mãos, (se tivesse mais, também) seriam necessárias para arrancá-la do galho. Com cuidado, fazia-se um furinho com o dedo e se rompia a camada emborrachada liberando todo o seu conteúdo. Por fora borracha. Por dentro gelatina. Uma fruta moderna com as tendências de materiais do atual século. É por que não se fazem mais adjetivos como antes. Seu conteúdo era sempre gelado. Como se tivesse saído da geladeira. Também, o vento vinha tão carregado de águas vindo de tão longe, daquele azul imenso refletido, que não vem daquele céu, que ás vezes penso que ao invés de sal, aquele azul era doce e não era doce por falta de sal e sim, por excesso de açúcar.
Prazer maior não existiria àquele de sentir escorrer pela boca aquela sensação gelada. Se tivesse espelho, seria engraçado enxergar-se com a boca vermelha feito sangue. Algo de se fazer inveja à qualquer vampirófilo. Escorria e não era pouco. Era fluído e escorria vermelho. Escorria gelado. Escorria lambuzado. Dava vontade de tomar banho. E esse era apenas um fruto. Uma bola cheia de (uma) cor e de sensações. Imagine viver de uma árvore dessas. Se naquele tempo o pudesse, faria piscina de refrescar com aquele sumo divino. Se bem que assim, como um tesouro descoberto, não gostaria que virasse a nova sensação dos últimos tempos desde a descoberta da maçã. Pobre maçã, não chega nem às raízes de vossa alteza avermelhada. A intenção era colher todas as bolas, colocá-las enfileiradas e ao deitar sobre elas, ser levada aonde o terreno quizesse (era meio inclinado). Só que estavam bem maduras, quase à ponto de explodir e foi assim que morri afogada. Por osmose.
Postado por Kaline Rossi às 08:18 0 comentários
O passado é ama*dor
* Out 06
Postado por Kaline Rossi às 08:02 0 comentários
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
Natal
Eu não vou escrever um texto depressivo sobre.
Postado por Kaline Rossi às 07:21 0 comentários
sábado, 20 de dezembro de 2008
Sina
Por aquele chão, que agora é coberto por roupa nova, passou muita coisa. Passeatas, campanhas, manifestações, procissões, carnavais, setes de setembro, religiões, macumbas, cirandas, teatros, cordéis, poetas e poetisas, músicos e suas músicas. E como um flash, que veio com aquele vento e com o trabalhador que se diz cuidar de carros, voltei pra realidade ao som de um sino alto, agudo -potente até- que, diferente do que pensava ser: apenas uma reverberação, foi tocado durante quase 15 minutos. Nestes que me vi, com lágrima singular, sorrindo ao ver aqueles que me deram vida nova aos 20 anos. Ambos com uma pequena vida de mãos dadas firmemente ao subir a escada. Foi a primeira vez que ouvi o sino da catedral tocar.
Postado por Kaline Rossi às 19:52 0 comentários
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
mesmo velho ano novo.
Se for pra passar a virada de ano longe de Rio Branco e das pessoas de Rio Branco e chegando lá só tiver as pessoas de Rio Branco que eu gostaria de ficar longe? Prefiro continuar em 2008.
Postado por Kaline Rossi às 08:26 1 comentários
Shivering
Singing loooooooouuddd and cle e ear.(8)
And it´s not for fear. it´s for hate.
Postado por Kaline Rossi às 08:09 0 comentários
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Ir ( imperativo)
A cada nunca mais
Vejo o futuro presente
Se ontem foi pra sempre
Eu não posso esperar pelo amanhã
A dificuldade de largar tudo e ir embora
É o contraponto da insensatez
A carência que se confunde com a dor
E daí, vai ladeira a baixo
Sem freio nem pneu
E na contramão
E vai na contramão pro infinito
E vai, vai e volta pro início e eu fico
E vai, falando no infinito
E vai pro infinito que eu fico
pro infinito que eu fico.
Postado por Kaline Rossi às 07:31 1 comentários
É verd arte.
"Não sei se a arte pode mudar o mundo, mas se o mundo mudar foi por conta da arte."
Postado por Kaline Rossi às 07:24 0 comentários
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
fashhhhhhh
Postado por Kaline Rossi às 17:08 1 comentários
Sobre a nova Biblioteca Pública do Acre
P-U-T-A-Q-U-E-P-A-R-I-U!
Postado por Kaline Rossi às 16:18 0 comentários
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
eu dirijo sozinha
pensando sobre morte e vida
na vida da vida
nos mortos e nos vivos
nos sepulcros vazios
que fazem parte de um passado
que eu não fiz parte
e daqui a uns anos
me farei presente
no passado de outrém
nem que seja
apenas pela memória
dos velhos do além
Postado por Kaline Rossi às 17:45 1 comentários
Footless
O grande problema dos problemas de família é que são um problema.
Postado por Kaline Rossi às 12:27 0 comentários
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Raindrops keep falling...
Hoje eu que vou ao seu encontro
Vou em baixo da nuvem branca
Até me transformar numa nuvem negra.
Postado por Kaline Rossi às 17:39 0 comentários