Eu passo por caminhos antigos
Outrora visitados
Onde era casa
hj é grama
Onde era árvore
hj é muro
Onde era calçada
Hoje é rua
A cada passo
Uma lembrança
A cada metro
Uma saudade
Os lugares vão se modificando
E fica difícil dizer
Que a vida não mudou também
Eu não sou a mesma pessoa que fui
Mas talvez eu continue sendo o que eu sou
Pelo mesmo motivo de ser
Sem mudar a essência
Tudo permanece sendo
O que se foi destinado pra ser
A gente muda o caminho
Muda a cor
Muda os olhos
Mas não se muda aquilo que se é.
Muda as mãos
Muda o sorriso
Mas não muda aquilo que se quer.
quarta-feira, 30 de julho de 2008
Passo adiante.
Postado por Kaline Rossi às 18:41 4 comentários
sábado, 26 de julho de 2008
Cores, vai. Cores!
pr'essa minha vida
que eu tenho pressa
pra ser vivida
ao invés de (a)traída.
Postado por Kaline Rossi às 21:36 1 comentários
quinta-feira, 24 de julho de 2008
Glup!( engolindo seco)
Sorte de hoje: Você escapará por um triz de um problema sério
Postado por Kaline Rossi às 17:12 3 comentários
quarta-feira, 23 de julho de 2008
Pro espaço!
Eu gostaria que o meu inferno astral não fosse aqui, na terra.
Postado por Kaline Rossi às 15:57 1 comentários
Me escondendo de mim
Postado por Kaline Rossi às 14:58 0 comentários
terça-feira, 22 de julho de 2008
Fantasia minha (baseada em fatos reais)
........................................
porque ainda há um coração aqui.
Postado por Kaline Rossi às 17:20 2 comentários
sábado, 19 de julho de 2008
Contém ml
O corpo humano é composto por 70 % de água.
Isso responde as minhas dúvidas sobre de onde sai tanta.
Postado por Kaline Rossi às 09:17 1 comentários
quinta-feira, 17 de julho de 2008
PLOC!
Sobrenome nuvem.Das que dão a sensação de paz.
Eu quero paz. A minha paz.
Quero o sobrenome amor: TRANQUILO.
Postado por Kaline Rossi às 08:13 5 comentários
terça-feira, 15 de julho de 2008
Das dores não acho que a minha é a maior.É só a que tenho.
Postado por Kaline Rossi às 08:24 1 comentários
Não me olhe com olhos mil. Se procurar um pouco, dentre as brumas e águas, tenho só dois.
Postado por Kaline Rossi às 07:55 0 comentários
Vomitspot.
Faço daqui, sim, privada suja para vômitos verbais. Verborragias com o sangue d'alma.
Postado por Kaline Rossi às 07:38 0 comentários
Pelos olhos rasgados.
Se pudesse fazia dessas palavras aqui, ponta de faca. Que entraria pelos olhos rasgando todos os nervos e vasos.Animal fatiado? Chegaria ao estomago. Ácido extremo. O faria regurgitar a saliva alheia que outrora(s) bebeu com a sede dos que há muito não veem fonte fresca. A sede da coca cola do deserto, já quente. A sede da água límpida da fonte. Água logo ao lado,fonte logo ao lado, sim. Mais conveniente não poderia ser. Quer dizer, até poderia. Dos sorrisos familiares, conforto. Da calçada agora, duplamente pisada, subterfúgio. Do portão da despedida, não mais exclusivo. Da varanda, risos. Daqui?Agora? Imensurável dor.A água da fonte que inunda a casa onde morava o amor,chega levando as flores transformando em horrores. Sonhos pesadelos intermináveis. Levam a água dos olhos que não se sabe mais de onde sai. Com a mesma faca, rasgaria cada célula da mão que toca a pele nova que, na mão, já é morta. Pois se o passado me condena. O teu presente é a minha pena de morte.
Postado por Kaline Rossi às 07:33 0 comentários
segunda-feira, 14 de julho de 2008
domingo, 13 de julho de 2008
Falo de mim.
Me mata aos poucos.
Me distrói o pouco de bom que (ainda) há.
Se não fosse eu
Seria mais fácil de resolver .
Se pelo menos alguém ouvisse um pedido de ajuda
Ou será que o grito está baixo demais?
Em sinal nulo ou submisso
Continua gritando-se pra dentro.
Postado por Kaline Rossi às 21:25 1 comentários
sábado, 12 de julho de 2008
Equinócio
Passo a noite em claro
nem acordo.
o dia ainda está escuro.
(!)
Postado por Kaline Rossi às 12:55 1 comentários
quinta-feira, 10 de julho de 2008
Outros ares.
Quer respirar outros ares?Vá de ônibus.Há muitos ares por lá.
Postado por Kaline Rossi às 03:34 6 comentários
segunda-feira, 7 de julho de 2008
(h)à esmo.
Ando por calçadas passadas.
De cal. De poeira.
De cuspe dos mal educados.
De sangue dos mal afortunados.
Ruas calçadas de barro socado.
Ando por ruas de linhas tortas.
Ruas que o fim não vejo.
Ruas que nunca mais andaria. Jurei.
Entro por estacionamentos para passar o tempo.
Dou voltas fingindo a procura de vagas.
Vezes entro, compro um doce.
Se fumasse, compraria um cigarro.
Se não me fizesse sentir mais só:
Cerveja verde. Ou algo com limão.
Vezes dou mais uma volta e sigo por onde entrei.
Eu não tenho nada pra fazer naquele lugar.
Mas quando não tem aonde ir
Qualquer lugar me faz feliz,
O que frequentemente é rotina,
Até o estacionamento do supermercado
É rota final pro meu fim.
Postado por Kaline Rossi às 19:45 5 comentários
domingo, 6 de julho de 2008
shut up
Há horas que é melhor calar-se e manter-se em silêncio. Os olhos já dizem tudo mesmo.
Postado por Kaline Rossi às 13:00 1 comentários