domingo, 20 de janeiro de 2008

Em tom, então.

Me fala de amor com o teu som
Que eu te dou uma nota como resposta
O tom
Por que eu ouço o tremor da fala
Pecebo o som da voz que as vezes se cala

Enxe-me de sílabas unissínonas
Da boca que jorra pregos
Que vibra o martelo
Que constrói em cima de mim
Um vão acústico que me ensina a ouvir
Com a sensibilidade o bem me quer, quem não quer.

Se eu finjo em cima do muro
É pra tomar jeito
Pra tomar murro
Pois o esboço do meu esforço
É escrito em som escroto
No compasso dois por quarto
De um único tom relapso
O meu
Que disfarço entre os graves ecoados
E agudos desafinados.

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