sábado, 31 de julho de 2010
Das pontas duplas 1#
Postado por Kaline Rossi às 14:11 0 comentários
Das pontas duplas 2#
Postado por Kaline Rossi às 12:31 0 comentários
quarta-feira, 28 de julho de 2010
domingo, 25 de julho de 2010
Tinha problemas conjugais.
Ainda conjugava o verbo na primeira pessoa do plural.
Postado por Kaline Rossi às 20:26 0 comentários
doce
na sua boca sou doce dos mais doces, dos exóticos, dos sem nome, dos sem patente, de tubérculo ou de país. sou doce na sua boca e sinto felicidades coloridas.
Postado por Kaline Rossi às 20:11 0 comentários
Aqui não chove mais.
Postado por Kaline Rossi às 17:46 0 comentários
sexta-feira, 23 de julho de 2010
aprendi que contos não precisam fazer sentido para serem sentidos.
Postado por Kaline Rossi às 15:41 1 comentários
terça-feira, 20 de julho de 2010
Dos herros de portuges
Não quero livrar-me dos erros de português. Tenho apego. Gosto muito dos meus.
Postado por Kaline Rossi às 14:19 0 comentários
sexta-feira, 16 de julho de 2010
do descontrole pipocal
Postado por Kaline Rossi às 08:45 1 comentários
quarta-feira, 7 de julho de 2010
quero uma janela que escorra água da chuva,
quando esta resolver aparecer pelas bandas daqui.
Postado por Kaline Rossi às 07:17 0 comentários
quinta-feira, 1 de julho de 2010
D'o comedor
Procuro fazer amigos apenas por um objetivo: comê-los. E a escolha é sempre feita seguindo sempre os mesmos critérios: influência. As vezes os amigos dos amigos, me parecem interessantes. Quero ser que nem eles, mas não posso. Quero enxergar que nem eles, mas não tenho olhos. Quero sentir como eles sentem, mas não tenho apenas um sentimento. Me perco dentre os vários que permeiam dentro de mim, que acabei roubando, ingerindo por outros intestinos delgados.
Tem amigos meus, os considerados de coração, sabe?, que eu começo comendo pelos dedos. São aqueles que escrevem bem, que falam verdades, mentiras, alucinações, ou mesmo textos e textos de auto-ajuda. Adoro quem se auto ajuda. Acho tão bonito. Vou lá e como. Como tudinho, cada partezinha das falanges magras. Mas nunca comi uma mão gordinha. Gosto das unhas também, das mulheres claro. Principalmente daquelas pintadas de vermelho. Vermelho me lembra sangue, que me lembra morte - adoro morrer- que me lembra comida.
Já comi olhos. Das mais diversas cores, formatos e sabores. Comi alguns aromatizados e coloridos artificialmente. Foi normal. Comi cérebros, mas ainda não comi o bastante, não me tornei inteligente e a cada dia que passa, está ficando mais difícil. Já comi corações de gente não muito boa, é dificil encontrar um que preste. Prefiro o de galinha. Comi bocas, à força, claro. É difícil convencer alguém se aproximar de mim sem ter uma boa desculpa. Nada melhor que a obrigação pra me livrar da repulsa.
Já comi cada coisa que é melhor nem comentar. Hoje em dia, sou um cara que come, mas come por orgulho. Sou daqueles que acha que não há mal em querer as coisas dos outros pra si. Afinal, a vida é um desejo só. Ter amigos perto de mim, mesmo que o perto seja dentro, é o que eu quero. Se não quiser ser meu amigo, te como. Simples assim.
Postado por Kaline Rossi às 15:56 0 comentários