que mistério faz chover, jogando chuva nas nuvens e depois reclama do que manda de volta, o céu.
que mistério tem alice, com seus olhos borrados e tristes, como um conto escrito em papel sujo de outros sujos, como um canto escuro cheio de outras tristes a borrar olhos e calças.
que mistério tem a mesmice que se repete, se ri e se sente, como se a primeira vez fosse, como se fosse qualquer coisa, menos nada, primavera.
que mistério, insiste, há nesse que tudo ou nada se vê, viver entre folhas e luzes, escondendo o que realmente não se necessita, e a vida, lá fora, que há, onde está?
o mistério que existe, apagou-se nos mistérios da esquisitisse, que só quem tem paciência, insiste, ouve e lê sem bocejar.
e deixo escrito que não tenho.